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08/12/2003
-
19h07
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, subiu nesta segunda-feira 0,38% e fechou em uma nova cotação recorde: 98,125% do valor de face. Com isso, o risco Brasil fechou em queda de 3,6%, aos 481 pontos, o menor nível desde maio de 1998.
Calculado pelo banco americano JP Morgan, o risco-país representa o prêmio pago por títulos de países quando comparados aos juros de papéis do Tesouro norte-americano, considerados de risco zero.
O indicador mede o grau de desconfiança do investidor estrangeiro sobre a capacidade de um país honrar seus compromissos. Quanto maior o risco, maiores são as expectativas do mercado de que o país poderá dar calote em sua dívida. Quando o risco recua para níveis menores, essa expectativa se inverte.
A melhora do risco-país brasileiro neste ano tem acompanhado o momento menos adverso do mercado internacional aos países emergentes.
No ano passado, quando o país vivia a tensão do período pré-eleitoral, que resultou na vitória da oposição, o risco-país atingiu seu nível mais elevado. Em 27 de setembro de 2002, o risco fechou aos 2.443 pontos.
O mercado espera que o governo brasileiro aproveite o atual clima positivo para realizar um novo lançamento de papéis no exterior. É que as chances de o governo encontrar mais compradores cobrando taxas menores é maior.
Também é aguardada a elevação do "rating" (nota de crédito) da dívida soberana do Brasil pela agência Standard & Poor's.
Há ainda a expectativa de que o governo brasileiro recompre os C-Bonds quando os papéis atingirem 100% do valor de face.
C-Bond fecha em novo recorde e risco Brasil recua 3,6%
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da Folha Online
O C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, subiu nesta segunda-feira 0,38% e fechou em uma nova cotação recorde: 98,125% do valor de face. Com isso, o risco Brasil fechou em queda de 3,6%, aos 481 pontos, o menor nível desde maio de 1998.
Calculado pelo banco americano JP Morgan, o risco-país representa o prêmio pago por títulos de países quando comparados aos juros de papéis do Tesouro norte-americano, considerados de risco zero.
O indicador mede o grau de desconfiança do investidor estrangeiro sobre a capacidade de um país honrar seus compromissos. Quanto maior o risco, maiores são as expectativas do mercado de que o país poderá dar calote em sua dívida. Quando o risco recua para níveis menores, essa expectativa se inverte.
A melhora do risco-país brasileiro neste ano tem acompanhado o momento menos adverso do mercado internacional aos países emergentes.
No ano passado, quando o país vivia a tensão do período pré-eleitoral, que resultou na vitória da oposição, o risco-país atingiu seu nível mais elevado. Em 27 de setembro de 2002, o risco fechou aos 2.443 pontos.
O mercado espera que o governo brasileiro aproveite o atual clima positivo para realizar um novo lançamento de papéis no exterior. É que as chances de o governo encontrar mais compradores cobrando taxas menores é maior.
Também é aguardada a elevação do "rating" (nota de crédito) da dívida soberana do Brasil pela agência Standard & Poor's.
Há ainda a expectativa de que o governo brasileiro recompre os C-Bonds quando os papéis atingirem 100% do valor de face.
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