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22/12/2003
-
11h54
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
A taxa média de juros do cheque especial caiu pelo sétimo mês seguido em um movimento influenciado principalmente pela contínua redução da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
Segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central, os juros médios do cheque especial cobrados pelos bancos caíram de 147,4% ao ano em outubro para 146,5% em novembro. No mesmo mês, o BC cortou a Selic em 1,5 ponto percentual, para 17,5% ao ano.
Mesmo reduzindo os juros pelo sétimo mês seguido, o "spread" (lucro bruto dos bancos com operações de empréstimo) ainda é superior a 100 pontos percentuais para o cheque especial.
Entre outubro e novembro, o "spread" caiu de 129,6 pontos para 129,4 pontos percentuais. Isso significa que um banco que empresta R$ 100 a um cliente por meio do cheque especial recebe R$ 229,40 12 meses depois, já descontados seus próprios custos financeiros.
Taxa média
A taxa de juros média caiu de 48,6% para 48% ao ano. Os juros para pessoas físicas continuam mais altos que o pago pelas empresas, mas caíram 1,2 ponto percentual em novembro, para 68,2% ao ano. Já o juro das empresas caiu só 0,2 ponto no mês passado, para 32,3% ao ano.
O "spread" bancário médio, por sua vez, caiu apenas 0,1 ponto percentual, para 30,4 pontos.
Já o volume de operações de crédito atingiu R$ 404,9 bilhões em novembro, um crescimento de 2,5% sobre outubro, a maior alta mensal desde setembro de 2002. Efeitos sazonais da atividade econômica -que registra aquecimento no final do ano-- e o início de uma recuperação do consumo explicam a alta. No ano, o volume de empréstimos já subiu 7%.
A taxa de inadimplência, por sua vez, caiu 0,2 ponto percentual em novembro, para 8,4% para pessoas físicas. A queda deveu-se ao uso do décimo-terceiro salário para o pagamento de dívidas.
Juro do cheque especial recua pelo 7º mês, mas continua na faixa de 146,5%
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da Folha Online, em Brasília
A taxa média de juros do cheque especial caiu pelo sétimo mês seguido em um movimento influenciado principalmente pela contínua redução da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
Segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central, os juros médios do cheque especial cobrados pelos bancos caíram de 147,4% ao ano em outubro para 146,5% em novembro. No mesmo mês, o BC cortou a Selic em 1,5 ponto percentual, para 17,5% ao ano.
Mesmo reduzindo os juros pelo sétimo mês seguido, o "spread" (lucro bruto dos bancos com operações de empréstimo) ainda é superior a 100 pontos percentuais para o cheque especial.
Entre outubro e novembro, o "spread" caiu de 129,6 pontos para 129,4 pontos percentuais. Isso significa que um banco que empresta R$ 100 a um cliente por meio do cheque especial recebe R$ 229,40 12 meses depois, já descontados seus próprios custos financeiros.
Taxa média
A taxa de juros média caiu de 48,6% para 48% ao ano. Os juros para pessoas físicas continuam mais altos que o pago pelas empresas, mas caíram 1,2 ponto percentual em novembro, para 68,2% ao ano. Já o juro das empresas caiu só 0,2 ponto no mês passado, para 32,3% ao ano.
O "spread" bancário médio, por sua vez, caiu apenas 0,1 ponto percentual, para 30,4 pontos.
Já o volume de operações de crédito atingiu R$ 404,9 bilhões em novembro, um crescimento de 2,5% sobre outubro, a maior alta mensal desde setembro de 2002. Efeitos sazonais da atividade econômica -que registra aquecimento no final do ano-- e o início de uma recuperação do consumo explicam a alta. No ano, o volume de empréstimos já subiu 7%.
A taxa de inadimplência, por sua vez, caiu 0,2 ponto percentual em novembro, para 8,4% para pessoas físicas. A queda deveu-se ao uso do décimo-terceiro salário para o pagamento de dívidas.
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