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29/12/2003 - 15h24

Polícia alemã investiga envio de carta-bomba a Banco Central Europeu

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da Folha Online

O BCE (Banco Central Europeu) informou hoje que o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, recebeu uma carta considerada "suspeita" na manhã desta segunda-feira.

A correspondência, endereçada a Trichet, não chegou a ser aberta por ele.
O porta-voz do banco confirmou que o envelope foi encontrado e que está sendo analisado pela política de Frankfurt, na Alemanha.

"Até este momento ainda não podemos dar detalhes sobre o conteúdo da carta", disse o porta-voz. A polícia local, no entanto, chegou a classificar o envolope como uma "carta-bomba".

Segundo a polícia, a carta foi enviada da cidade de Bologna, na Itália e foi descoberta nas proximidades da sede do banco, na cidade de Frankfurt, por volta das 8h20 (horário de Brasília).

O resultado da análise do envelope deve ser divulgado até amanhã.

Temor

Há dois meses, o presidente da Comissão Européia, Gerard Schröder, recebeu uma carta-bomba na sua residência. Poucos meses após os atentados terroristas de 11 de Setembro, nos EUA, várias pessoas morreram após receberem cartas com antraz.

Neste final de ano, instituições do mundo inteiro reforçaram o esquema de segurança com o temor de atentados terroristas. Nos dias 24 e 25, seis vôos da Air France foram cancelados por temor de atentados.

Nos EUA, o governo decretou estado "laranja", que significa risco muito alto de terrorismo. Países que apoiaram os EUA durante a invasão militar no Iraque, como Reino Unido e Espanha, também reforçaram o policiamento e a fiscalização nas ruas e em aeroportos.

Até a Argentina teme ser alvo de atentados. O país tem a maior população de judeus da América Latina e já sofreu dois atentados na década de 90. Os dois foram contra alvos judeus. O mais grave deles aconteceu na sede da Amia (Associação Mutual Israelita) e deixou 85 feridos.
 

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