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08/01/2004
-
19h48
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Investidores estrangeiros já elegeram uma nova estrela no pregão da Bovespa no começo de 2004. É a ação da mineradora da Caemi, que começou a frequentar a lista das 15 mais negociadas da Bolsa e tende a seguir o caminho dos papéis da sua controladora, a gigante Vale do Rio Doce.
Desde 2002, as ações da Vale viraram vedetes depois da oferta pública do BNDES e da forte valorização dos fundos criados com recursos do FGTS, transformando trabalhadores em acionistas da maior mineradora do mundo.
"A Caemi caiu no agrado dos estrangeiros por ter os fundamentos da Vale, atuar no setor de mineração, e os seus papéis estão baratos. Neste mês, o preço do minério de ferro deve aumentar", diz o superintendente de renda variável do banco Safra, Valmir Celestino.
Em 2003, o papel da Caemi acumulou valorização de 141,9%, segundo dados da consultoria Economática. Em cinco pregões de 2004, já subiu 11,3%.
"A procura pela Caemi aumentou depois das indicações de relatórios de departamentos de pesquisas. A liquidez do papel aumentou muito com ordens de compra principalmente de estrangeiros", afirma Celestino.
Na segunda-feira passada, o papel negociou R$ 73,6 milhões, o que corresponde a 5,8% do volume total da Bovespa no dia. Foi a terceira mais negociada.
Relatório da corretora Fator Dória Atherino sobre o último balanço financeiro divulgado pela Caemi apontou recomendação de compra para o papel da mineradora.
"A empresa apresenta resultados consistentes, e as boas perspectivas para o setor de mineração sinalizam crescimento de receitas nos próximos trimestres", diz o relatório, assinado pelas analistas Luciana Machado e Renata Faber.
Já um relatório do BES Securities destacou, em novembro, a expectativa do mercado de que "paulatinamente a Vale buscará assemelhar cada vez mais a Caemi de sua gestão, o que poderá gerar no médio prazo uma política mais clara de dividendos".
Além de atuar nos segmentos de minério de ferro, caulim e bauxita, a Caemi atua na área de logística (transporte ferroviário). Ela controla empresas MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), QCM (Québec Cartier Mining Company) e MRS Logística e CADAM, maior produtora e exportadora de caulim para revestimento de papéis do Brasil.
Vale lembrar que o investimento em ações sempre apresenta riscos e exige dos novatos nesse mercado "sangue frio" para enfrentar as oscilações dos preços e aguardar o retorno da aplicação no longo prazo.
Ação da Caemi, empresa da Vale, vira "estrela" dos estrangeiros na Bovespa
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da Folha Online
Investidores estrangeiros já elegeram uma nova estrela no pregão da Bovespa no começo de 2004. É a ação da mineradora da Caemi, que começou a frequentar a lista das 15 mais negociadas da Bolsa e tende a seguir o caminho dos papéis da sua controladora, a gigante Vale do Rio Doce.
Desde 2002, as ações da Vale viraram vedetes depois da oferta pública do BNDES e da forte valorização dos fundos criados com recursos do FGTS, transformando trabalhadores em acionistas da maior mineradora do mundo.
"A Caemi caiu no agrado dos estrangeiros por ter os fundamentos da Vale, atuar no setor de mineração, e os seus papéis estão baratos. Neste mês, o preço do minério de ferro deve aumentar", diz o superintendente de renda variável do banco Safra, Valmir Celestino.
Em 2003, o papel da Caemi acumulou valorização de 141,9%, segundo dados da consultoria Economática. Em cinco pregões de 2004, já subiu 11,3%.
"A procura pela Caemi aumentou depois das indicações de relatórios de departamentos de pesquisas. A liquidez do papel aumentou muito com ordens de compra principalmente de estrangeiros", afirma Celestino.
Na segunda-feira passada, o papel negociou R$ 73,6 milhões, o que corresponde a 5,8% do volume total da Bovespa no dia. Foi a terceira mais negociada.
Relatório da corretora Fator Dória Atherino sobre o último balanço financeiro divulgado pela Caemi apontou recomendação de compra para o papel da mineradora.
"A empresa apresenta resultados consistentes, e as boas perspectivas para o setor de mineração sinalizam crescimento de receitas nos próximos trimestres", diz o relatório, assinado pelas analistas Luciana Machado e Renata Faber.
Já um relatório do BES Securities destacou, em novembro, a expectativa do mercado de que "paulatinamente a Vale buscará assemelhar cada vez mais a Caemi de sua gestão, o que poderá gerar no médio prazo uma política mais clara de dividendos".
Além de atuar nos segmentos de minério de ferro, caulim e bauxita, a Caemi atua na área de logística (transporte ferroviário). Ela controla empresas MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), QCM (Québec Cartier Mining Company) e MRS Logística e CADAM, maior produtora e exportadora de caulim para revestimento de papéis do Brasil.
Vale lembrar que o investimento em ações sempre apresenta riscos e exige dos novatos nesse mercado "sangue frio" para enfrentar as oscilações dos preços e aguardar o retorno da aplicação no longo prazo.
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