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09/01/2004
-
19h20
MARCIO JULIBONI
da Folha Online
A Standard&Poors aposta em um primeiro trimestre aquecido no mercado brasileiro de telecomunicações. O motivo é o anúncio de que as operadoras de longa distância a Embratel e a Intelig estão à venda. Segundo a agência norte-americana, este ano será marcado pela continuidade da consolidação e integração do setor no país.
A S&P aguarda ainda a solução da disputa entre Opportunity, Telecom Itália e os fundos de pensão, definindo a situação da Brasil Telecom.
Os serviços de voz devem registrar uma recuperação modesta, acompanhando a retomada da economia. Por isso, a S&P acredita que o setor seja mesmo impulsionado pela expansão de serviços de telefonia móvel, banda larga e soluções integradas.
O relatório aponta incertezas sobre a regulamentação do setor, como a definição de atribuições claras para o Ministério das Comunicações e Anatel, além de uma decisão judicial definitiva sobre o índice de inflação que reajustará as tarifas da telefonia fixa.
América Latina
A S&P também divulgou expectativas para as telecomunicações em outros países latino-americanos. Na Argentina, o destaque são os investimentos em telefonia fixa, que devem ser dirigidos, principalmente, para serviços de maior valor agregado, como a internet de banda larga. A melhoria da rede existente também é uma possibilidade.
A ressalva do relatório recai sobre as questões regulatórias em aberto, como a pesificação e o congelamento de tarifas do início de 2002.
Já o Chile pode enfrentar uma desaceleração no ritmo de crescimento. O motivo é a maior penetração das telecomunicações junto à população de baixa renda, além do avanço de serviços pré-pagos. A redução do crescimento acontecerá também, segundo a S&P, se as operadoras decidirem ajustar os preços e diminuir subsídios, compensando quedas nas taxas de acesso de receitas de CCP (Calling Party Pays).
México
Para o México, o prognóstico abrange a consolidação do setor, liderado pela Telmex (Telefonos de México) e América Movil. A S&P também aguarda o lançamento dos serviços da Telefônica Movistar, além da popularização do Sistema de Mensagens Curtas (SMS).
Por fim, o México deverá eliminar as diferenças de taxas de penetração entre as diversas regiões do país. No México Oriental, por exemplo, os serviços de telefonia móvel atingem 15,5 usuários por 100 habitantes, enquanto na Baja Califórnia, a taxa é de 45,7. Na média nacional, o índice é de 26,7.
Empresas à venda aquecem setor de telecomunicações no primeiro trimestre, diz S&P
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da Folha Online
A Standard&Poors aposta em um primeiro trimestre aquecido no mercado brasileiro de telecomunicações. O motivo é o anúncio de que as operadoras de longa distância a Embratel e a Intelig estão à venda. Segundo a agência norte-americana, este ano será marcado pela continuidade da consolidação e integração do setor no país.
A S&P aguarda ainda a solução da disputa entre Opportunity, Telecom Itália e os fundos de pensão, definindo a situação da Brasil Telecom.
Os serviços de voz devem registrar uma recuperação modesta, acompanhando a retomada da economia. Por isso, a S&P acredita que o setor seja mesmo impulsionado pela expansão de serviços de telefonia móvel, banda larga e soluções integradas.
O relatório aponta incertezas sobre a regulamentação do setor, como a definição de atribuições claras para o Ministério das Comunicações e Anatel, além de uma decisão judicial definitiva sobre o índice de inflação que reajustará as tarifas da telefonia fixa.
América Latina
A S&P também divulgou expectativas para as telecomunicações em outros países latino-americanos. Na Argentina, o destaque são os investimentos em telefonia fixa, que devem ser dirigidos, principalmente, para serviços de maior valor agregado, como a internet de banda larga. A melhoria da rede existente também é uma possibilidade.
A ressalva do relatório recai sobre as questões regulatórias em aberto, como a pesificação e o congelamento de tarifas do início de 2002.
Já o Chile pode enfrentar uma desaceleração no ritmo de crescimento. O motivo é a maior penetração das telecomunicações junto à população de baixa renda, além do avanço de serviços pré-pagos. A redução do crescimento acontecerá também, segundo a S&P, se as operadoras decidirem ajustar os preços e diminuir subsídios, compensando quedas nas taxas de acesso de receitas de CCP (Calling Party Pays).
México
Para o México, o prognóstico abrange a consolidação do setor, liderado pela Telmex (Telefonos de México) e América Movil. A S&P também aguarda o lançamento dos serviços da Telefônica Movistar, além da popularização do Sistema de Mensagens Curtas (SMS).
Por fim, o México deverá eliminar as diferenças de taxas de penetração entre as diversas regiões do país. No México Oriental, por exemplo, os serviços de telefonia móvel atingem 15,5 usuários por 100 habitantes, enquanto na Baja Califórnia, a taxa é de 45,7. Na média nacional, o índice é de 26,7.
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