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15/01/2004
-
20h03
da Folha Online
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos exibiram fraco desempenho nesta quinta-feira, apesar de dados positivos do setor manufatureiro, especulações sobre fusões e do forte lucro da IBM.
Entretanto, segundo operadores, a decepção do mercado com as perspectivas de algumas empresas de tecnologia acabou pesando.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones registrou leve alta de 0,15%, para 10.553 pontos, e o Standard & Poor's 500 avançou 0,13% para 1.132 pontos. Já o indicador tecnológico Nasdaq encerrou em baixa de 0,1%, a 2.109 pontos.
A Intel, maior produtora de microchips do mundo, estressou o pré-mercado
em Nova York e fez estragos em Tóquio ao anunciar que o primeiro trimestre de 2003 seria de vendas fracas.
Mais uma vez os investidores entenderam que as previsões da Intel poderiam ser generalizadas e despencaram os índices futuros. O início do pregão nos EUA acabou abalando o fechamento da Bolsa de Londres, que terminou em queda de 0,12%.
Os índices Dow Jones e Nasdaq somente reverteram a tendência de baixa com as boas notícias dadas com novos números sobre a economia norte-americana.
O governo dos EUA divulgou hoje três números sobre a economia norte-americana que sugerem que o Fed (o Banco Central do país) não deve sofrer pressão no curto prazo para elevar as taxas de juros.
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o número de pedidos de auxílio desemprego para a semana terminada em 9 de janeiro. O número de pedidos iniciais --uma medida do ritmo de demissões na economia-- caiu em 11 mil, para 343 mil pedidos.
Os preços aos consumidores dos EUA apresentaram leve alta de 0,2% em dezembro. O núcleo do índice, que exclui os voláteis preços da energia e alimentos, teve alta de 0,1% em dezembro. Em 2003 o núcleo subiu apenas 1,1%, o menor índice desde 1960.
As vendas no varejo norte-americano subiram 0,5%, mas abaixo do esperado para o mês de dezembro. Neste mês o setor de varejo dos EUA vendeu o equivalente a US$ 325,04 bilhões. O índice é menor que a metade da alta de 1,2% em novembro. Dezembro é, tradicionalmente, o melhor mês para o varejo no ano. Excluindo-se as vendas de automóveis o crescimento é quase nulo: 0,1%. Analistas esperavam uma alta de 0,9%, com núcleo em 0,4%.
"Está claro que, mesmo que a economia esteja crescendo em um ritmo razoavelmente rápido, não está criando pressão nos preços'. disse Bill Sullivan, economista sênior do Morgan Stanley. "Isto permitirá taxas de juros baixas".
Wall Street tem dia fraco apesar de dados positivos da indústria
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As Bolsas de Valores dos Estados Unidos exibiram fraco desempenho nesta quinta-feira, apesar de dados positivos do setor manufatureiro, especulações sobre fusões e do forte lucro da IBM.
Entretanto, segundo operadores, a decepção do mercado com as perspectivas de algumas empresas de tecnologia acabou pesando.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones registrou leve alta de 0,15%, para 10.553 pontos, e o Standard & Poor's 500 avançou 0,13% para 1.132 pontos. Já o indicador tecnológico Nasdaq encerrou em baixa de 0,1%, a 2.109 pontos.
A Intel, maior produtora de microchips do mundo, estressou o pré-mercado
em Nova York e fez estragos em Tóquio ao anunciar que o primeiro trimestre de 2003 seria de vendas fracas.
Mais uma vez os investidores entenderam que as previsões da Intel poderiam ser generalizadas e despencaram os índices futuros. O início do pregão nos EUA acabou abalando o fechamento da Bolsa de Londres, que terminou em queda de 0,12%.
Os índices Dow Jones e Nasdaq somente reverteram a tendência de baixa com as boas notícias dadas com novos números sobre a economia norte-americana.
O governo dos EUA divulgou hoje três números sobre a economia norte-americana que sugerem que o Fed (o Banco Central do país) não deve sofrer pressão no curto prazo para elevar as taxas de juros.
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o número de pedidos de auxílio desemprego para a semana terminada em 9 de janeiro. O número de pedidos iniciais --uma medida do ritmo de demissões na economia-- caiu em 11 mil, para 343 mil pedidos.
Os preços aos consumidores dos EUA apresentaram leve alta de 0,2% em dezembro. O núcleo do índice, que exclui os voláteis preços da energia e alimentos, teve alta de 0,1% em dezembro. Em 2003 o núcleo subiu apenas 1,1%, o menor índice desde 1960.
As vendas no varejo norte-americano subiram 0,5%, mas abaixo do esperado para o mês de dezembro. Neste mês o setor de varejo dos EUA vendeu o equivalente a US$ 325,04 bilhões. O índice é menor que a metade da alta de 1,2% em novembro. Dezembro é, tradicionalmente, o melhor mês para o varejo no ano. Excluindo-se as vendas de automóveis o crescimento é quase nulo: 0,1%. Analistas esperavam uma alta de 0,9%, com núcleo em 0,4%.
"Está claro que, mesmo que a economia esteja crescendo em um ritmo razoavelmente rápido, não está criando pressão nos preços'. disse Bill Sullivan, economista sênior do Morgan Stanley. "Isto permitirá taxas de juros baixas".
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