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16/01/2004
-
19h09
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Companhia Vale do Rio Doce e sua controlada FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) decidiram encomendar mais 1.211 vagões ferroviários de carga feita à Iochpe-Maxion, empresa gaúcha de equipamentos ferroviários, totalizando um pedido de 2.878 unidades.
O contrato saltou de R$ 200 milhões para R$ 370 milhões -- um aumento de R$ 170 milhões. As entregas começam neste mês e vão até dezembro. A notícia fez as ações da Iochpe-Maxion fecharam em alta de 2,33%, acima do desempenho do Ibovespa (+0,84%).
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o diretor de relações com investidores da Iochpe-Maxion, Oscar A. F. Becker, informou que o contrato envolve 13 tipos diferentes de vagões. Neste mês, os papéis da empresa acumulam alta de 8,3%, segundo a consultoria Economática.
O aumento das compras de vagões reflete os maiores investimentos da Vale na área de logística -- que atende várias empresas e virou fonte expressiva de receitas para a mineradora -- e o crescimento da demanda por transporte das cargas de minério de ferro destinadas à exportação.
O contrato inicial, divulgado em outubro passado, foi fechado por meio da Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários, uma joint venture da Iochpe-Maxion (50%) com a norte americana Amsted Industries (50%). A Amsted-Maxion lidera o segmento de equipamentos ferroviários no Brasil.
Minério de ferro
A Standard & Poor's Ratings Services elevou hoje o "rating" (nota de crédito) da MRS Logística, principal concessionária de transporte ferroviário de cargas do país, responsável por 67% das cargas de minério de ferro em 2003.
"A elevação dos ratings da MRS reflete a melhora dos indicadores de crédito apresentada pela empresa em 2003 e as expectativas da S&P de que o fortalecimento da geração de caixa da MRS lhe permitirá não só reduzir seu endividamento a médio prazo como também financiar uma parcela substancial de seus investimentos programados para os próximos anos", diz o comunicado da agência de classificação de risco.
No comunicado, a S&P destaca que "as perspectivas para o setor de transporte de minério de ferro, principal negócio da MRS, ainda continuam favoráveis para 2004, impulsionadas sobretudo pelas crescentes exportações à China".
A composição acionária da MRS está dividida entre os gigantes da mineração e siderurgia. Do capital total, 32,2% pertencem à CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), 32,7% à MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), e 10,1% à Usiminas, entre outros acionistas.
Vale encomenda mais R$ 170 mi em vagões; ação da Iochpe sobe 2,3%
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da Folha Online
A Companhia Vale do Rio Doce e sua controlada FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) decidiram encomendar mais 1.211 vagões ferroviários de carga feita à Iochpe-Maxion, empresa gaúcha de equipamentos ferroviários, totalizando um pedido de 2.878 unidades.
O contrato saltou de R$ 200 milhões para R$ 370 milhões -- um aumento de R$ 170 milhões. As entregas começam neste mês e vão até dezembro. A notícia fez as ações da Iochpe-Maxion fecharam em alta de 2,33%, acima do desempenho do Ibovespa (+0,84%).
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o diretor de relações com investidores da Iochpe-Maxion, Oscar A. F. Becker, informou que o contrato envolve 13 tipos diferentes de vagões. Neste mês, os papéis da empresa acumulam alta de 8,3%, segundo a consultoria Economática.
O aumento das compras de vagões reflete os maiores investimentos da Vale na área de logística -- que atende várias empresas e virou fonte expressiva de receitas para a mineradora -- e o crescimento da demanda por transporte das cargas de minério de ferro destinadas à exportação.
O contrato inicial, divulgado em outubro passado, foi fechado por meio da Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários, uma joint venture da Iochpe-Maxion (50%) com a norte americana Amsted Industries (50%). A Amsted-Maxion lidera o segmento de equipamentos ferroviários no Brasil.
Minério de ferro
A Standard & Poor's Ratings Services elevou hoje o "rating" (nota de crédito) da MRS Logística, principal concessionária de transporte ferroviário de cargas do país, responsável por 67% das cargas de minério de ferro em 2003.
"A elevação dos ratings da MRS reflete a melhora dos indicadores de crédito apresentada pela empresa em 2003 e as expectativas da S&P de que o fortalecimento da geração de caixa da MRS lhe permitirá não só reduzir seu endividamento a médio prazo como também financiar uma parcela substancial de seus investimentos programados para os próximos anos", diz o comunicado da agência de classificação de risco.
No comunicado, a S&P destaca que "as perspectivas para o setor de transporte de minério de ferro, principal negócio da MRS, ainda continuam favoráveis para 2004, impulsionadas sobretudo pelas crescentes exportações à China".
A composição acionária da MRS está dividida entre os gigantes da mineração e siderurgia. Do capital total, 32,2% pertencem à CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), 32,7% à MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), e 10,1% à Usiminas, entre outros acionistas.
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