Publicidade
Publicidade
21/01/2004
-
20h22
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Bovespa deve desabar amanhã para o patamar abaixo de 23 mil pontos, a BM&F deve bater o recorde no volume financeiro dos contratos de juros futuros e deve engrossar o coro de críticas do empresariado e da oposição ao governo Lula.
Esse cenário pessimista é traçado pelo economista da corretora paulista Souza Barros, Clodoir Vieira, como reação à decisão do Banco Central de manter os juros em 16,5% ao ano.
Para o economista, a decisão do Copom é um "prato cheio" para a oposição desgastar a imagem do governo.
"Muitas lojas de eletrodomésticos que estavam prontas para reduzir os juros vão voltar atrás, o que prejudicará o consumidor", disse o economista.
Para Vieira, "o medo da inflação" fez o Copom tomar a decisão de manter a taxa Selic inalterada.
"No pregão de jogo, alguns grandes bancos, que têm mais informação, já falavam que o juro seria mantido", diz Vieira.
Após três dias de alta, o Ibovespa fechou em queda de 1,59%, aos 23.301 pontos.
"O BC terá de fazer alguma coisa para evitar o pânico."
A divulgação da ata do Copom com as explicações para a manutenção do juro poderia ser antecipada para evitar o nervosismo do mercado.
Na BM&F, o mercado de juros futuros deve superar a marca dos 530.146 contratos negociados, recorde histórico atingindo no último dia 18 de setembro. Esses papéis embutiam a expectativa de um corte de meio ponto percentual.
Leia mais
BC sinaliza que inflação é mais preocupante do que parece, diz Global Station
Juro inalterado é "prato cheio" para oposição "bater" no governo, diz corretora
Publicidade
da Folha Online
A Bovespa deve desabar amanhã para o patamar abaixo de 23 mil pontos, a BM&F deve bater o recorde no volume financeiro dos contratos de juros futuros e deve engrossar o coro de críticas do empresariado e da oposição ao governo Lula.
Esse cenário pessimista é traçado pelo economista da corretora paulista Souza Barros, Clodoir Vieira, como reação à decisão do Banco Central de manter os juros em 16,5% ao ano.
Para o economista, a decisão do Copom é um "prato cheio" para a oposição desgastar a imagem do governo.
"Muitas lojas de eletrodomésticos que estavam prontas para reduzir os juros vão voltar atrás, o que prejudicará o consumidor", disse o economista.
Para Vieira, "o medo da inflação" fez o Copom tomar a decisão de manter a taxa Selic inalterada.
"No pregão de jogo, alguns grandes bancos, que têm mais informação, já falavam que o juro seria mantido", diz Vieira.
Após três dias de alta, o Ibovespa fechou em queda de 1,59%, aos 23.301 pontos.
"O BC terá de fazer alguma coisa para evitar o pânico."
A divulgação da ata do Copom com as explicações para a manutenção do juro poderia ser antecipada para evitar o nervosismo do mercado.
Na BM&F, o mercado de juros futuros deve superar a marca dos 530.146 contratos negociados, recorde histórico atingindo no último dia 18 de setembro. Esses papéis embutiam a expectativa de um corte de meio ponto percentual.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice