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22/01/2004
-
17h40
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados vai convidar o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a explicar melhor a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do BC), anunciada ontem, de manter a taxa básica de juro da economia brasileira em 16,5% ao ano.
O Copom decidiu manter o juro para ter mais tempo de avaliar o tamanho da retomada da economia brasileira e os riscos de retorno da inflação.
No entanto, como o juro real do Brasil continua entre os maiores do mundo, o BC virou alvo de críticas de empresários, sindicalistas, políticos e até mesmo de membros do mercado financeiro.
Para entender melhor o movimento do BC, o deputado Delfim Neto (PP-SP) solicitou ao presidente da Comissão de Finanças da Câmara, Eliseu Resende (PFL-MG), que convidasse Meirelles para uma audiência.
Como ainda não começou o ano legislativo --o Congresso trabalha, mas em convocação extraordinária- e como não foi votado um requerimento pedindo sua presença, Meirelles tem o direito de negar o convite.
A idéia inicial de Resende era chamar Meirelles para uma audiência na próxima semana. Porém, o presidente do BC foi para Davos (Suíça), onde participará do Fórum Econômico Mundial, e na próxima semana deverá estar na Índia, o que significa que não seria possível realizar o encontro.
Por isso, o convite será encaminhado ainda hoje ao BC sem uma data definida para a audiência.
Procurada, a assessoria do BC não soube informou imediatamente se Meirelles está disposto a comparecer.
Câmara quer chamar Meirelles para explicar manutenção dos juros
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da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados vai convidar o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a explicar melhor a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do BC), anunciada ontem, de manter a taxa básica de juro da economia brasileira em 16,5% ao ano.
O Copom decidiu manter o juro para ter mais tempo de avaliar o tamanho da retomada da economia brasileira e os riscos de retorno da inflação.
No entanto, como o juro real do Brasil continua entre os maiores do mundo, o BC virou alvo de críticas de empresários, sindicalistas, políticos e até mesmo de membros do mercado financeiro.
Para entender melhor o movimento do BC, o deputado Delfim Neto (PP-SP) solicitou ao presidente da Comissão de Finanças da Câmara, Eliseu Resende (PFL-MG), que convidasse Meirelles para uma audiência.
Como ainda não começou o ano legislativo --o Congresso trabalha, mas em convocação extraordinária- e como não foi votado um requerimento pedindo sua presença, Meirelles tem o direito de negar o convite.
A idéia inicial de Resende era chamar Meirelles para uma audiência na próxima semana. Porém, o presidente do BC foi para Davos (Suíça), onde participará do Fórum Econômico Mundial, e na próxima semana deverá estar na Índia, o que significa que não seria possível realizar o encontro.
Por isso, o convite será encaminhado ainda hoje ao BC sem uma data definida para a audiência.
Procurada, a assessoria do BC não soube informou imediatamente se Meirelles está disposto a comparecer.
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