Publicidade
Publicidade
02/02/2004
-
17h51
TATIANA SCHNOOR
da Folha Online, no Rio
Em um momento decisivo nas negociações sobre a estrutura da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), o novo embaixador brasileiro em Washington, Roberto Abdenur, diz que é a favor da "Alca ligth" e que o Brasil precisa se preparar para ser competitivo no comércio internacional.
"Temos que diversificar as exportações para sermos mais competitivos. É claro que o antidumping atrapalha as exportações brasileiras, e os Estados Unidos terão que fazer um ajuste nessas leis para evitar abuso na OMC (Organização Mundial do Comércio)", disse.
Abdenur afirmou que o Brasil "perdeu o bonde" da recuperação do comércio internacional e precisa recuperá-lo agora.
Segundo o embaixador, o país exportava para os Estados Unidos, há 20 anos, US$ 8 bilhões; hoje, exporta US$ 16 bilhões. Enquanto isso, a China, que exportava US$ 4 bilhões, há 20 anos, hoje exporta US$ 130 bilhões. "Isso não pode continuar assim", disse.
O novo embaixador, que assume o posto em abril, ressalta que os Estados Unidos e a União Européia terão de reduzir a médio prazo os subsídios a setores como o agrícola.
"A política de subsídios praticada por esses países causa prejuízo para o Brasil", disse Abdenur. Esse é um dos principais pontos discutidos hoje em Puebla no México.
Segundo ele, se as discussões sobre a nova estrutura da Alca não chegarem a um acordo, a integração corre o risco de ficar para depois de 2005.
Na opinião de Abdenur, o Brasil está no caminho certo. "Estamos num momento decisivo, com uma política econômica correta. Podemos discutir o ritmo de alguns pontos, mas o caminho é esse", disse.
Novo embaixador nos EUA defende a "Alca light"
Publicidade
da Folha Online, no Rio
Em um momento decisivo nas negociações sobre a estrutura da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), o novo embaixador brasileiro em Washington, Roberto Abdenur, diz que é a favor da "Alca ligth" e que o Brasil precisa se preparar para ser competitivo no comércio internacional.
"Temos que diversificar as exportações para sermos mais competitivos. É claro que o antidumping atrapalha as exportações brasileiras, e os Estados Unidos terão que fazer um ajuste nessas leis para evitar abuso na OMC (Organização Mundial do Comércio)", disse.
Abdenur afirmou que o Brasil "perdeu o bonde" da recuperação do comércio internacional e precisa recuperá-lo agora.
Segundo o embaixador, o país exportava para os Estados Unidos, há 20 anos, US$ 8 bilhões; hoje, exporta US$ 16 bilhões. Enquanto isso, a China, que exportava US$ 4 bilhões, há 20 anos, hoje exporta US$ 130 bilhões. "Isso não pode continuar assim", disse.
O novo embaixador, que assume o posto em abril, ressalta que os Estados Unidos e a União Européia terão de reduzir a médio prazo os subsídios a setores como o agrícola.
"A política de subsídios praticada por esses países causa prejuízo para o Brasil", disse Abdenur. Esse é um dos principais pontos discutidos hoje em Puebla no México.
Segundo ele, se as discussões sobre a nova estrutura da Alca não chegarem a um acordo, a integração corre o risco de ficar para depois de 2005.
Na opinião de Abdenur, o Brasil está no caminho certo. "Estamos num momento decisivo, com uma política econômica correta. Podemos discutir o ritmo de alguns pontos, mas o caminho é esse", disse.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice