Publicidade
Publicidade
12/02/2004
-
16h54
IVONE PORTES
da Folha Online
O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Claudio Vaz, espera um corte de pelo menos 1,5 ponto percentual no juro básico da economia já em fevereiro.
Na reunião de janeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central optou pela manutenção do juro em 16,5% ao ano. A próxima reunião ocorre dias 17 e 18, quando o comitê anuncia sua decisão.
Vaz considera que o Copom deveria "fazer em um mês o que poderia ter feito em dois". Ou seja, já que manteve a taxa em janeiro, deveria fazer um corte mais agressivo em fevereiro.
Para o diretor da Fiesp, as últimas divulgações de índices de inflação confirmam que a alta de preços em janeiro foi sazonal.
Tanto o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), como o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), apontaram desaceleração nos preços.
O IGP-M mostrou queda de 0,33% para 0,08% na inflação da primeira prévia de janeiro para igual período de fevereiro. O IPC-Fipe passou de 0,65% no fechamento de janeiro para 0,46% na primeira quadrissemana de fevereiro.
Segundo Vaz, por causa das incertezas sobre a trajetória do juro, alguns setores estão esperando para reativar investimentos.
"A redução do juro sancionaria a confiança do governo de melhora na economia do país", disse.
"Nosso objetivo é estimular o governo a testar limites com responsabilidade, sem fazer aventuras", acrescentou.
Leia mais
Emprego na indústria paulista tem o melhor janeiro desde 95
Fiesp projeta geração de até 35 mil vagas na indústria em 2004
Fiesp quer corte de 1,5 ponto percentual no juro na quarta
Publicidade
da Folha Online
O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Claudio Vaz, espera um corte de pelo menos 1,5 ponto percentual no juro básico da economia já em fevereiro.
Na reunião de janeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central optou pela manutenção do juro em 16,5% ao ano. A próxima reunião ocorre dias 17 e 18, quando o comitê anuncia sua decisão.
Vaz considera que o Copom deveria "fazer em um mês o que poderia ter feito em dois". Ou seja, já que manteve a taxa em janeiro, deveria fazer um corte mais agressivo em fevereiro.
Para o diretor da Fiesp, as últimas divulgações de índices de inflação confirmam que a alta de preços em janeiro foi sazonal.
Tanto o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), como o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), apontaram desaceleração nos preços.
O IGP-M mostrou queda de 0,33% para 0,08% na inflação da primeira prévia de janeiro para igual período de fevereiro. O IPC-Fipe passou de 0,65% no fechamento de janeiro para 0,46% na primeira quadrissemana de fevereiro.
Segundo Vaz, por causa das incertezas sobre a trajetória do juro, alguns setores estão esperando para reativar investimentos.
"A redução do juro sancionaria a confiança do governo de melhora na economia do país", disse.
"Nosso objetivo é estimular o governo a testar limites com responsabilidade, sem fazer aventuras", acrescentou.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice