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13/02/2004
-
16h05
ELAINE COTTA
da Folha Online
O governo federal ainda acumula cerca de R$ 70 bilhões em "esqueletos" do BNH (Banco Nacional de habitação), extinto em 1986, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy.
De acordo com ele, boa parte desses "esqueletos" já foram mapeados e contabilizados para se transformarem em dívida. "Há um grupo que gerencia isso [a normatização do que falta--cerca de R$ 20 bilhões]", disse o secretário.
"Esses contratos estão sendo registrados, mas alguns ainda se prolongam por mais de 20 anos", afirmou. "É um trabalho complexo, que só para ser normatizado leva bastante tempo".
O BNH, extinto em 1986, era uma instituição de crédito, vinculada ao Ministério do Interior, criada em 1964 para executar um plano nacional de habitação que previa o financiamento, a curto prazo, para construtores, e, a longo prazo, para os compradores de casa própria.
A instituição atuava também no fornecimento de recursos para a implantação de projetos de infra-estrutura urbana, destinados a melhorar as condições de moradia da população, utilizando recursos provenientes do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A descoberta dos "esqueletos" foi feita durante o governo do ex-presidente FHC, que assumiu dívidas que não eram reconhecidas pelo governo federal.
Governo ainda acumula R$ 70 bi em "esqueletos" do BNH
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da Folha Online
O governo federal ainda acumula cerca de R$ 70 bilhões em "esqueletos" do BNH (Banco Nacional de habitação), extinto em 1986, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy.
De acordo com ele, boa parte desses "esqueletos" já foram mapeados e contabilizados para se transformarem em dívida. "Há um grupo que gerencia isso [a normatização do que falta--cerca de R$ 20 bilhões]", disse o secretário.
"Esses contratos estão sendo registrados, mas alguns ainda se prolongam por mais de 20 anos", afirmou. "É um trabalho complexo, que só para ser normatizado leva bastante tempo".
O BNH, extinto em 1986, era uma instituição de crédito, vinculada ao Ministério do Interior, criada em 1964 para executar um plano nacional de habitação que previa o financiamento, a curto prazo, para construtores, e, a longo prazo, para os compradores de casa própria.
A instituição atuava também no fornecimento de recursos para a implantação de projetos de infra-estrutura urbana, destinados a melhorar as condições de moradia da população, utilizando recursos provenientes do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A descoberta dos "esqueletos" foi feita durante o governo do ex-presidente FHC, que assumiu dívidas que não eram reconhecidas pelo governo federal.
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