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16/02/2004
-
19h44
da Folha Online
O ex-presidente da Parmalat Brasil, Gianni Grisendi, negou por meio de seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, que teria sido preso hoje pela Polícia Federal.
A informação sobre a ordem de prisão foi dada pelo juiz da 42ª Vara Cível de São Paulo, Carlos Henrique Abrão, o mesmo que determinou a intervenção da empresa e a destituição de todos os seus diretores.
"Há alguma coisa desencontrada nestes boatos. Fiz várias checagens e não há nenhuma ordem de prisão contra Grisendi no Brasil", disse Pacheco.
A Polícia Federal também negou a prisão de Grisendi.
Segundo Pacheco, seu cliente foi surpreendido pelos boatos de prisão que circularam no final desta tarde.
Pacheco criticou o comportamento do juiz, de divulgar uma possível ordem da Interpol (polícia internacional) de prender ex-dirigentes da Parmalat no Brasil. "Essa informação é sigilosa, pois sua divulgação alerta os suspeitos sobre a prisão."
Antes disso, Abrão afirmou que a ordem de prisão partiu Interpol. "A polícia italiana pediu a prisão do ex-presidente da Parmalat", disse Abrão, que na semana passada determinou a intervenção da empresa, o afastamento e quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de seus
diretores no Brasil.
A reportagem entrou em contato novamente com o juiz, mas foi informada por uma funcionária da 42ª Vara Cível que Abrão estava em uma reunião.
Ex-presidente da Parmalat Brasil nega prisão
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O ex-presidente da Parmalat Brasil, Gianni Grisendi, negou por meio de seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, que teria sido preso hoje pela Polícia Federal.
A informação sobre a ordem de prisão foi dada pelo juiz da 42ª Vara Cível de São Paulo, Carlos Henrique Abrão, o mesmo que determinou a intervenção da empresa e a destituição de todos os seus diretores.
"Há alguma coisa desencontrada nestes boatos. Fiz várias checagens e não há nenhuma ordem de prisão contra Grisendi no Brasil", disse Pacheco.
A Polícia Federal também negou a prisão de Grisendi.
Segundo Pacheco, seu cliente foi surpreendido pelos boatos de prisão que circularam no final desta tarde.
Pacheco criticou o comportamento do juiz, de divulgar uma possível ordem da Interpol (polícia internacional) de prender ex-dirigentes da Parmalat no Brasil. "Essa informação é sigilosa, pois sua divulgação alerta os suspeitos sobre a prisão."
Antes disso, Abrão afirmou que a ordem de prisão partiu Interpol. "A polícia italiana pediu a prisão do ex-presidente da Parmalat", disse Abrão, que na semana passada determinou a intervenção da empresa, o afastamento e quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de seus
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A reportagem entrou em contato novamente com o juiz, mas foi informada por uma funcionária da 42ª Vara Cível que Abrão estava em uma reunião.
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