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19/02/2004
-
17h46
IVONE PORTES
da Folha Online
O Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) encerrou 2003 com lucro líquido de R$ 10,644 milhões, após ter registrado prejuízo de quase R$ 1 bilhão em 2002.
Incluindo as demais empresas do conglomerado, o lucro do Besc sobe para R$ 25,344 milhões. A financeira Bescred, a empresa de crédito mobiliário Bescri e a distribuidora de títulos e valores mobiliários do Besc tiveram, juntas, lucro de R$ 14,7 milhões.
O banco de Santa Catarina está na lista de privatizações do governo federal, assim como o BEC (Banco do Estado do Ceará) e o BEP (Banco do Estado do Piauí). No início de fevereiro foi realizado o primeiro leilão de privatização do governo Lula, com a venda do BEM (Banco do Estado do Maranhão), comprado pelo Bradesco, por R$ 78 milhões.
O Besc chegou a registrar prejuízo de R$ 12,3 milhões no primeiro semestre do ano passado e a projeção do banco era de fechar 2003 com perdas de R$ 34 milhões.
O presidente da instituição, Eurides Luiz Mescolotto, disse que dois fatores foram determinantes para a melhora do desempenho no ano. Um deles foi a venda de imóveis do banco para o governo do Estado de Santa Catarina, que gerou ganhos de R$ 22,117 milhões.
O outro foi o aumento nas captações de poupança e fundos do conglomerado, que totalizaram R$ 4,105 bilhões ao final de 2003, uma expansão de 25,2% em relação ao ano anterior.
Mescolotto disse também que houve uma redução nas despesas com folha de pagamento, já que o total de funcionários diminuiu de 4.882 para 2.879 entre 2001 e 2003. As despesas com pessoal totalizaram R$ 256 milhões no ano passado, uma queda de 58% em relação a 2002.
Segundo o executivo, o banco concentra a folha de pagamento de servidores do governo do Estado e de prefeituras do municípios de Santa Catarina e seu foco é a concessão de crédito consignado.
Besc sai de prejuízo para lucro de R$ 10,644 milhões em 2003
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da Folha Online
O Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) encerrou 2003 com lucro líquido de R$ 10,644 milhões, após ter registrado prejuízo de quase R$ 1 bilhão em 2002.
Incluindo as demais empresas do conglomerado, o lucro do Besc sobe para R$ 25,344 milhões. A financeira Bescred, a empresa de crédito mobiliário Bescri e a distribuidora de títulos e valores mobiliários do Besc tiveram, juntas, lucro de R$ 14,7 milhões.
O banco de Santa Catarina está na lista de privatizações do governo federal, assim como o BEC (Banco do Estado do Ceará) e o BEP (Banco do Estado do Piauí). No início de fevereiro foi realizado o primeiro leilão de privatização do governo Lula, com a venda do BEM (Banco do Estado do Maranhão), comprado pelo Bradesco, por R$ 78 milhões.
O Besc chegou a registrar prejuízo de R$ 12,3 milhões no primeiro semestre do ano passado e a projeção do banco era de fechar 2003 com perdas de R$ 34 milhões.
O presidente da instituição, Eurides Luiz Mescolotto, disse que dois fatores foram determinantes para a melhora do desempenho no ano. Um deles foi a venda de imóveis do banco para o governo do Estado de Santa Catarina, que gerou ganhos de R$ 22,117 milhões.
O outro foi o aumento nas captações de poupança e fundos do conglomerado, que totalizaram R$ 4,105 bilhões ao final de 2003, uma expansão de 25,2% em relação ao ano anterior.
Mescolotto disse também que houve uma redução nas despesas com folha de pagamento, já que o total de funcionários diminuiu de 4.882 para 2.879 entre 2001 e 2003. As despesas com pessoal totalizaram R$ 256 milhões no ano passado, uma queda de 58% em relação a 2002.
Segundo o executivo, o banco concentra a folha de pagamento de servidores do governo do Estado e de prefeituras do municípios de Santa Catarina e seu foco é a concessão de crédito consignado.
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