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20/02/2004
-
08h00
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
O Banco do Brasil, maior credor da Parmalat Alimentos, e a companhia discutiram ontem a possibilidade de o banco liberar recursos para investidores interessados em comprar ativos do grupo no Brasil. É um primeiro sinal, ainda fraco, porém, de que pode ocorrer acordo entre as partes.
O BB destacou à Parmalat que pode financiar empresas interessadas em comprar a parcela que a empresa tem na Batávia, apurou a Folha.
Na avaliação de Keyler Carvalho Rocha, atual interventor e com funções de presidente na empresa, essa saída pode ser melhor do que a hipótese de arrendamento de fábricas da companhia para terceiros.
"Se arrendarmos algo, o dinheiro só entra a conta-gotas. Precisamos de recursos agora", disse ele.
Ainda existe a possibilidade de o BB alongar o prazo para pagamento de dívidas do grupo com a instituição. Porém, essa hipótese não foi confirmada pela empresa.
Essas questões foram debatidas em reunião realizada ontem, no Fórum Central de São Paulo, que contou com a participação dos interventores, de representantes do BB, de advogados de ambas as partes e do juiz da 42ª Vara Cível, Carlos Henrique Abrão. O juiz determinou, na semana passada, intervenção judicial no grupo e destituição imediata da diretoria.
Ainda ontem, o banco Sumitomo, outro credor, de menor porte, da companhia, encaminhou uma declaração à 42ª Vara Cível da Justiça de São Paulo esclarecendo que não tem "qualquer direito de ingerência na administração" da Parmalat. O banco ainda vai encaminhar a Enrico Biondi, interventor da empresa na Itália, uma carta esclarecendo a questão.
A instituição quer se proteger de futuras acusações, por parte da empresa, caso a companhia quebre. Na quarta-feira, advogados da Parmalat divulgaram carta de Biondi responsabilizando o Sumitomo por eventuais danos que a atual intervenção causará à empresa e seu credores.
O banco Sumitomo é autor de ação cautelar que originou a intervenção judicial da empresa, determinada pelo juiz Abrão.
Um mandado de segurança, com pedido de liminar, encaminhado por advogados de Gianni Grisendi, ex-presidente da companhia por 11 anos, solicitou suspensão do pedido de quebra dos sigilos bancário, fiscal e eletrônico do executivo. A liminar foi concedida pelo 1º TAC/SP (Tribunal de Alçada Cível), mas é provisória. O TAC deve ser reunir para confirmar ou não a decisão.
BB pode financiar investidor na Parmalat
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da Folha de S.Paulo
O Banco do Brasil, maior credor da Parmalat Alimentos, e a companhia discutiram ontem a possibilidade de o banco liberar recursos para investidores interessados em comprar ativos do grupo no Brasil. É um primeiro sinal, ainda fraco, porém, de que pode ocorrer acordo entre as partes.
O BB destacou à Parmalat que pode financiar empresas interessadas em comprar a parcela que a empresa tem na Batávia, apurou a Folha.
Na avaliação de Keyler Carvalho Rocha, atual interventor e com funções de presidente na empresa, essa saída pode ser melhor do que a hipótese de arrendamento de fábricas da companhia para terceiros.
"Se arrendarmos algo, o dinheiro só entra a conta-gotas. Precisamos de recursos agora", disse ele.
Ainda existe a possibilidade de o BB alongar o prazo para pagamento de dívidas do grupo com a instituição. Porém, essa hipótese não foi confirmada pela empresa.
Essas questões foram debatidas em reunião realizada ontem, no Fórum Central de São Paulo, que contou com a participação dos interventores, de representantes do BB, de advogados de ambas as partes e do juiz da 42ª Vara Cível, Carlos Henrique Abrão. O juiz determinou, na semana passada, intervenção judicial no grupo e destituição imediata da diretoria.
Ainda ontem, o banco Sumitomo, outro credor, de menor porte, da companhia, encaminhou uma declaração à 42ª Vara Cível da Justiça de São Paulo esclarecendo que não tem "qualquer direito de ingerência na administração" da Parmalat. O banco ainda vai encaminhar a Enrico Biondi, interventor da empresa na Itália, uma carta esclarecendo a questão.
A instituição quer se proteger de futuras acusações, por parte da empresa, caso a companhia quebre. Na quarta-feira, advogados da Parmalat divulgaram carta de Biondi responsabilizando o Sumitomo por eventuais danos que a atual intervenção causará à empresa e seu credores.
O banco Sumitomo é autor de ação cautelar que originou a intervenção judicial da empresa, determinada pelo juiz Abrão.
Um mandado de segurança, com pedido de liminar, encaminhado por advogados de Gianni Grisendi, ex-presidente da companhia por 11 anos, solicitou suspensão do pedido de quebra dos sigilos bancário, fiscal e eletrônico do executivo. A liminar foi concedida pelo 1º TAC/SP (Tribunal de Alçada Cível), mas é provisória. O TAC deve ser reunir para confirmar ou não a decisão.
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