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24/02/2004
-
07h58
da Folha de S.Paulo
A chave para dar a partida no crescimento está em duas cadeias produtivas --a da construção civil e a do agronegócio. Segundo Cláudio Vaz, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, esses setores podem, ao mesmo tempo, desatar o nó do desemprego e da falta de renda da população, que impedem a expansão do mercado interno.
"O perfil da nossa população desempregada é de trabalhadores que podem ser absorvidos por essas cadeias produtivas", diz Vaz. Ele considera que existem recursos disponíveis, gerados pela economia, que permitam pôr para andar esses segmentos, aumentando o emprego e a renda. E, conseqüentemente, ampliando o consumo interno e dando a partida no crescimento.
Um programa de investimentos nesses setores poderia ser custeado pelo dinheiro da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) --cobrada sobre o consumo de gasolina--, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do PIS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), em poder do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). "Mas não tem quem libere esses recursos. O dinheiro está travado para fazer o superávit primário", diz Vaz.
Construção civil e agronegócios são setores-chave
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A chave para dar a partida no crescimento está em duas cadeias produtivas --a da construção civil e a do agronegócio. Segundo Cláudio Vaz, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, esses setores podem, ao mesmo tempo, desatar o nó do desemprego e da falta de renda da população, que impedem a expansão do mercado interno.
"O perfil da nossa população desempregada é de trabalhadores que podem ser absorvidos por essas cadeias produtivas", diz Vaz. Ele considera que existem recursos disponíveis, gerados pela economia, que permitam pôr para andar esses segmentos, aumentando o emprego e a renda. E, conseqüentemente, ampliando o consumo interno e dando a partida no crescimento.
Um programa de investimentos nesses setores poderia ser custeado pelo dinheiro da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) --cobrada sobre o consumo de gasolina--, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do PIS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), em poder do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). "Mas não tem quem libere esses recursos. O dinheiro está travado para fazer o superávit primário", diz Vaz.
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