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03/03/2004
-
11h44
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A tranqüilidade voltou a reinar no mercado financeiro com queda do dólar, do risco Brasil e alta da Bovespa. A tensão com a crise política se dissipou, mas os investidores ainda monitoram de perto o noticiário de Brasília.
O dólar recua 0,24%, vendido a R$ 2,885. É o terceiro dia da moeda americana abaixo do patamar de R$ 2,90, uma espécie de piso informal. Isso alimenta no mercado a expectativa quanto à retomada dos leilões de compra de divisas pelo Banco Central, suspensos desde o dia 5 de fevereiro.
Mas o volume de negócios ainda é baixo no mercado de câmbio. As captações externas foram paralisadas nas últimas semanas por causa da alta do risco-país. Nesse ambiente, reforça-se a avaliação de que o BC deve esperar mais um pouco para voltar a atuar no câmbio. Aos poucos, a liquidez do mercado deve se normalizar.
Já o Ibovespa --que reúne as 54 ações mais negociadas da Bolsa paulista-- sobe 0,78%, aos 22.619 pontos, em meia hora de pregão. O anúncio da fusão da AmBev e da belga Interbrew é o principal fato corporativo desta manhã. AmBev PN desaba 11,42%, devolvendo os ganhos acumulados nos dias anteriores ao anúncio. Ontem, um executivo da empresa admitiu que vazaram informações sobre o negócio. A CVM, responsável pela fiscalização do mercado, investiga o caso.
O risco brasileiro tem queda de 2,50%, aos 545 pontos. Já o C-Bond valoriza 0,45%, cotado a 96,875% do valor de face. O Global 40 avança 1,03%, cotado a 107,200% do valor de face.
Na avaliação de analistas, o caso Waldomiro Diniz esfriou com a ausência de fatos novos, e a oposição foi acusada pelo tropa de choque do governo de se desmoralizar ao criar factóides com denúncias falsas apenas para atrair a atenção da mídia, como ocorreu ontem no Senado. Só a abertura de uma CPI e a renúncia do ministro José Dirceu (Casa Civil) podem voltar a estressar os investidores.
Crise política esfria e calmaria volta ao mercado; Bolsa sobe
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da Folha Online
A tranqüilidade voltou a reinar no mercado financeiro com queda do dólar, do risco Brasil e alta da Bovespa. A tensão com a crise política se dissipou, mas os investidores ainda monitoram de perto o noticiário de Brasília.
O dólar recua 0,24%, vendido a R$ 2,885. É o terceiro dia da moeda americana abaixo do patamar de R$ 2,90, uma espécie de piso informal. Isso alimenta no mercado a expectativa quanto à retomada dos leilões de compra de divisas pelo Banco Central, suspensos desde o dia 5 de fevereiro.
Mas o volume de negócios ainda é baixo no mercado de câmbio. As captações externas foram paralisadas nas últimas semanas por causa da alta do risco-país. Nesse ambiente, reforça-se a avaliação de que o BC deve esperar mais um pouco para voltar a atuar no câmbio. Aos poucos, a liquidez do mercado deve se normalizar.
Já o Ibovespa --que reúne as 54 ações mais negociadas da Bolsa paulista-- sobe 0,78%, aos 22.619 pontos, em meia hora de pregão. O anúncio da fusão da AmBev e da belga Interbrew é o principal fato corporativo desta manhã. AmBev PN desaba 11,42%, devolvendo os ganhos acumulados nos dias anteriores ao anúncio. Ontem, um executivo da empresa admitiu que vazaram informações sobre o negócio. A CVM, responsável pela fiscalização do mercado, investiga o caso.
O risco brasileiro tem queda de 2,50%, aos 545 pontos. Já o C-Bond valoriza 0,45%, cotado a 96,875% do valor de face. O Global 40 avança 1,03%, cotado a 107,200% do valor de face.
Na avaliação de analistas, o caso Waldomiro Diniz esfriou com a ausência de fatos novos, e a oposição foi acusada pelo tropa de choque do governo de se desmoralizar ao criar factóides com denúncias falsas apenas para atrair a atenção da mídia, como ocorreu ontem no Senado. Só a abertura de uma CPI e a renúncia do ministro José Dirceu (Casa Civil) podem voltar a estressar os investidores.
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