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03/03/2004 - 20h35

Governo anuncia R$ 446 mi para rodovias

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GABRIELA ATHIAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Dando prosseguimento à chamada "agenda política positiva", o Palácio do Planalto anunciou hoje investimentos de R$ 446 milhões em rodovias federais. As medidas foram apresentadas como uma forma de agilizar as exportações do país.

O dinheiro anunciado pelo governo irá financiar a o término das obras de duplicação das rodovias Fernão Dias (BR-381) e Régis Bittencourt (BR-116). A BR-101, que atravessa o litoral brasileiro, será duplicada no trecho que liga a cidade de Florianópolis (SC) a Osório (RS).

O trecho da Fernão Dias que transpõe a Serra do Cafezal, entre os municípios de Juquitiba e Miracatu (SP) é o único que não terá obras de duplicação.

A Fernão Dias liga São Paulo e Minas Gerais; a Regis Bittencourt liga São Paulo e Paraná. As duas rodovias já estão sendo duplicadas. O porta-voz da Presidência, André Singer, afirmou que o presidente determinou a conclusão dessas obras até o fim deste ano.

Hoje, o presidente Lula deu prosseguimento a uma série de reuniões iniciadas na segunda-feira para tratar de investimentos na área de infra-estrutura e de comércio exterior. Segundo a Folha apurou, em todas as reuniões o presidente tem repetido que é preciso tocar, e com urgência, os projetos que estão engavetados nos ministérios.

Pressa

A urgência do Planalto deve-se a dois motivos: o fraco desempenho da economia em 2003 e o escândalo Waldomiro Diniz.

No ano passado, a economia registrou uma retração de 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto), e Lula precisa reverter isso o mais rapidamente possível, já que em outubro ocorrerão as eleições municipais.

No campo político, o Planalto pretende emplacar uma agenda diferente daquela ditada pelo escândalo que envolveu o ex-subchefe da Casa Civil Waldomiro Diniz em denúncias de cobrança de propina.

Participaram da reunião para definir investimentos em transportes o titular da pasta, Anderson Adauto, e os ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil) e Guido Mantega (Planejamento).
 

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