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04/03/2004
-
17h51
da Folha Online
O dólar interrompeu a sequência de sete baixas e fechou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotado a R$ 2,889. O dia foi apático no mercado de câmbio.
O noticiário político continuou sendo monitorado de perto. Hoje o senador Magno Malta (PL-ES) fez o requerimento para instalação da CPI dos bingos.
Na tentativa de esvaziar a CPI, a base aliada decidiu que os líderes governistas não vão indicar os representantes de seus partidos.
O risco brasileiro operava em alta de 0,92%, aos 545 pontos, na hora do fechamento da moeda americana. Mas os principais títulos da dívida externa do país adotavam rumos distintos. Enquanto o C-Bond recuava 0,25%, o Global 40 tinha alta de 0,46%.
Com o dólar abaixo do patamar de R$ 2,90, os exportadores já começam a cobrar uma intervenção do Banco Central no mercado para evitar uma queda exagerada. O dólar baixo tende a reduzir os lucros do setor.
No início de fevereiro, o BC parou de promover leilões para a compra de divisas, após a moeda superar os R$ 2,90. As operações eram feitas desde o dia 8 de janeiro com o objetivo de reforçar as reservas cambiais.
"Estamos confiantes de que o BC vai voltar a realizar leilões para evitar um dólar perto de R$ 2,85. Com o mercado interno fraco, a saída ainda é exportar", disse o diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
O recuo do dólar nos últimos dias refletiu uma correção dos preços, após a alta no mês passado, quando eclodiu o caso Waldomiro Diniz.
Para o gerente da corretora Moeda, José Carlos Benites, o BC deverá esperar mais um pouco para voltar a intervir no câmbio.
"O risco de uma CPI não está totalmente eliminado. O volume de negócios ainda está abaixo do normal", disse Benites.
Dólar interrompe ciclo de queda, mas fica abaixo de R$ 2,90
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O dólar interrompeu a sequência de sete baixas e fechou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotado a R$ 2,889. O dia foi apático no mercado de câmbio.
O noticiário político continuou sendo monitorado de perto. Hoje o senador Magno Malta (PL-ES) fez o requerimento para instalação da CPI dos bingos.
Na tentativa de esvaziar a CPI, a base aliada decidiu que os líderes governistas não vão indicar os representantes de seus partidos.
O risco brasileiro operava em alta de 0,92%, aos 545 pontos, na hora do fechamento da moeda americana. Mas os principais títulos da dívida externa do país adotavam rumos distintos. Enquanto o C-Bond recuava 0,25%, o Global 40 tinha alta de 0,46%.
Com o dólar abaixo do patamar de R$ 2,90, os exportadores já começam a cobrar uma intervenção do Banco Central no mercado para evitar uma queda exagerada. O dólar baixo tende a reduzir os lucros do setor.
No início de fevereiro, o BC parou de promover leilões para a compra de divisas, após a moeda superar os R$ 2,90. As operações eram feitas desde o dia 8 de janeiro com o objetivo de reforçar as reservas cambiais.
"Estamos confiantes de que o BC vai voltar a realizar leilões para evitar um dólar perto de R$ 2,85. Com o mercado interno fraco, a saída ainda é exportar", disse o diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
O recuo do dólar nos últimos dias refletiu uma correção dos preços, após a alta no mês passado, quando eclodiu o caso Waldomiro Diniz.
Para o gerente da corretora Moeda, José Carlos Benites, o BC deverá esperar mais um pouco para voltar a intervir no câmbio.
"O risco de uma CPI não está totalmente eliminado. O volume de negócios ainda está abaixo do normal", disse Benites.
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