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10/03/2004 - 19h01

Anatel autoriza data-room para venda da Embratel

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ELAINE COTTA
da Folha Online

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou hoje a abertura do data-room (sala com informações sobre a empresa) para os interessados em comprar a Embratel.

De acordo com a Anatel, a Embratel será a responsável pelo detalhamento dos dados que serão disponibilizados aos investidores interessados na aquisição da participação da americana MCI na operadora brasileira.

Hoje, durante encontro com investidores, o vice-presidente financeiro da Embratel, Norbert Glatt, já havia adiantado que a autorização dada por parte da agência e pela MCI.

A empresa americana, no entanto, preferiu não comentar. A diretora de comunicação corporativa para América Latina da empresa, Regla Perez Pino, disse que a MCI, quando tiver de se pronunciar sobre esse assunto, "o fará de forma oficial".

A MCI, antiga WorldCom, anunciou a intenção de vender sua participação de quase 52% no capital votante da Embratel no dia 12 de novembro do ano passado. A empresa também é dona de 19,3% das ações preferenciais da operadora brasileira.

Na época, a companhia americana informou que pretendia se desfazer dos ativos considerados "não-estratégicos" para reduzir custos e fortalecer suas operações no mercado dos EUA.

De acordo com analistas, a venda da Embratel poderia render até US$ 400 milhões aos cofres da MCI.

No final do ano passado foram entregues três propostas para a compra da empresa: a de um consórcio formado pelas três maiores companhias de telefonia fixa do país --Telemar, Telefônica e Brasil Telecom, do Telos --fundo de pensão dos funcionários da Embratel e o grupo mexicano Telmex, que no Brasil já controla a Claro, de telefonia celular.

No começo da semana, surgiram rumores de que Telmex preparava uma nova oferta para comprar a Embratel. O magnata mexicano Carlos Slim, controlador da Telmex, tinha em julho do ano passado US$ 1,7 bilhão em dívida da MCI.

Desistência

Na semana passada, em passagem por São Paulo, o ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, disse que a MCI poderia desistir da venda da operadora brasileira. Essa possibilidade teria sido admitida pelo próprio presidente da empresa, Jorge Rodriguez.

A WorldCom decretou moratória em 2002 por conta de um escândalo contábil de US$ 11 bilhões que levou ao indiciamento criminal do ex-presidente da empresa Bernard Ebbers, na Justiça dos EUA. O caso foi considerado uma das maiores moratórias da história dos EUA.
 

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