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15/03/2004 - 15h57

Palocci evita comentar pressões por sua demissão

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JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, evitou hoje comentar as pressões por sua demissão e também as denúncias de que um de seus ex-assessores seria ligado a Waldomiro Diniz.

Após reuniões no Ministério da Fazenda, Palocci ignorou as perguntas dirigidas a ele na portaria do prédio e, ao contrário do que costumeiramente faz, nem cumprimentou os jornalistas.

De acordo com sua agenda oficial, o ministro participaria nesta tarde de reuniões no Palácio do Planalto.

O deputado Waldemar Costa Neto, que preside o PL, um dos principais partidos da base aliada, criticou hoje a condução da política econômica do país e pediu a saída de Palocci do governo.

"Na minha opinião ele [o presidente Luiz Inácio Lula da Silva] tem de trocar o ministro Palocci por alguém que tenha competência para o cargo. O Palocci tem competência para ser prefeito de Ribeirão Preto, não para ser ministro da Fazenda", afirmou Costa Neto durante cerimônia no Palácio do Planalto.

A crítica vem em um momento em que a política econômica do governo tem sido criticada por praticamente todos os segmentos da sociedade e inclusive por dirigentes do PT.

Para piorar, Palocci teve neste final de semana seu nome envolvido com o caso Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil flagrado pedindo propina.

Dois dirigentes da Gtech, empresa que presta serviço para loterias e que teria mantido diversos contatos com Waldomiro, afirmaram na última sexta-feira à Polícia Federal que a renovação do contrato da GTech com a Caixa Econômica Federal foi intermediada pelo ex-assessor da Casa Civil.

Waldomiro teria exigido em contrapartida a contratação da empresa de consultoria de Rogério Tadeu Buratti, ex-secretário de governo da Prefeitura de Ribeirão Preto na primeira gestão de Palocci (1993-1996).
 

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