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15/03/2004
-
17h46
ELAINE COTTA
da Folha Online
A mexicana Telmex, que comprou o controle da Embratel da americana MCI, disse ter vencido a disputa por ter apresentado a oferta "mais confiável" das três entregues na última sexta-feira à MCI.
A MCI confirmou hoje que vendeu por US$ 360 milhões aproximadamente 52% no capital votante e outros 19,3% das ações preferenciais (PN) da operadora brasileira ao grupo mexicano.
Além da Telmex, participaram da disputa o Telos, fundo de pensão dos funcionários da Embratel, e o consórcio formado pelas três grandes operadoras fixas brasileiras (Brasil Telecom, Telefônica e Telemar), lideradas pela empresas Geodex.
"O que pesou na vitória da Telmex, além da oferta, foram as incertezas de pagamento, regulatória e a velocidade para se realizar, ou melhor, concluir toda a negociação que agora só depende da aprovação dos órgãos reguladores brasileiros", disse Arturo Elías Ayub, diretor de relações institucionais da Telmex, no México, em entrevista por telefone à Folha Online.
Protesto
Pela manhã, uma fonte do consórcio formado pela Geodex disse à Folha Online que irá acionar a Justiça dos EUA contra a venda. O consórcio afirma ter feito uma oferta superior, de US$ 550 milhões, pela Embratel e que por isso deveria ter sido o vencedor da disputa.
O pedido será encaminhado entre hoje e amanhã à Corte de Falência dos EUA e ao comitê de credores da MCI, ex-WorldCom. O grupo questiona o valor pago pela Telmex à MCI, de US$ 360 milhões, menor que a oferta feita pela Geodex.
A MCI, por sua vez, já esperava uma reação como essa do consórcio formado pelas teles. Por telefone, um porta-voz da empresa informou que o valor das ofertas não foi o único ponto analisado na hora de decidir para qual dos interessados a Embratel seria vendida.
De acordo com a MCI, um dos fatores que pesaram foi a perspectiva de aprovação ou não da operação por órgãos reguladores do Brasil, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Telmex diz que levou Embratel por ter oferta mais "confiável"
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da Folha Online
A mexicana Telmex, que comprou o controle da Embratel da americana MCI, disse ter vencido a disputa por ter apresentado a oferta "mais confiável" das três entregues na última sexta-feira à MCI.
A MCI confirmou hoje que vendeu por US$ 360 milhões aproximadamente 52% no capital votante e outros 19,3% das ações preferenciais (PN) da operadora brasileira ao grupo mexicano.
Além da Telmex, participaram da disputa o Telos, fundo de pensão dos funcionários da Embratel, e o consórcio formado pelas três grandes operadoras fixas brasileiras (Brasil Telecom, Telefônica e Telemar), lideradas pela empresas Geodex.
"O que pesou na vitória da Telmex, além da oferta, foram as incertezas de pagamento, regulatória e a velocidade para se realizar, ou melhor, concluir toda a negociação que agora só depende da aprovação dos órgãos reguladores brasileiros", disse Arturo Elías Ayub, diretor de relações institucionais da Telmex, no México, em entrevista por telefone à Folha Online.
Protesto
Pela manhã, uma fonte do consórcio formado pela Geodex disse à Folha Online que irá acionar a Justiça dos EUA contra a venda. O consórcio afirma ter feito uma oferta superior, de US$ 550 milhões, pela Embratel e que por isso deveria ter sido o vencedor da disputa.
O pedido será encaminhado entre hoje e amanhã à Corte de Falência dos EUA e ao comitê de credores da MCI, ex-WorldCom. O grupo questiona o valor pago pela Telmex à MCI, de US$ 360 milhões, menor que a oferta feita pela Geodex.
A MCI, por sua vez, já esperava uma reação como essa do consórcio formado pelas teles. Por telefone, um porta-voz da empresa informou que o valor das ofertas não foi o único ponto analisado na hora de decidir para qual dos interessados a Embratel seria vendida.
De acordo com a MCI, um dos fatores que pesaram foi a perspectiva de aprovação ou não da operação por órgãos reguladores do Brasil, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
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