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15/03/2004
-
17h49
ELAINE COTTA
da Folha Online
A mexicana Telmex pretende "desembarcar" definitivamente no Brasil como dona da Embratel no máximo em três meses. Esse é o prazo estimado pela empresa para que a aquisição, concluída hoje nos EUA, seja aprovada pelos órgãos reguladores americanos e brasileiros.
A americana MCI anunciou esta manhã que vendeu por US$ 360 milhões sua participação na Embratel para a Telmex. Agora, a operação precisa ser aprovada pela Corte de Falências dos EUA e por autoridades regulatórias brasileiras, como Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
"O negócio já está concluído, mas depende agora de aprovação das autoridades reguladoras do Brasil. Não existe um prazo limite para que as autoridades analisem uma operação como essa, mas posso dizer o prazo que nós planejamos, que é de três meses", disse Arturo Elías Ayub, diretor de relações institucionais da Telmex, no México, em entrevista por telefone à Folha Online.
Ayub afirmou ainda que os US$ 360 milhões serão pagos em dinheiro vivo e que a dívida que a MCI tem com o controlador do grupo Telmex, o magnata Carlos Slim, não entrou nas negociações. A MCI deve cerca de US$ 1,7 bilhão a Slim.
No Brasil, a Telmex já controla a operadora de telefonia celular Claro (que inclui a ex-BCP) e sempre foi citada como a favorita na disputa pela Embratel.
Além da mexicano, fizeram ofertas o Telos, o fundo de pensão dos funcionários da Embratel, e o consórcio formado pelas três grandes operadoras fixas brasileiras (Brasil Telecom, Telefônica e Telemar), lideradas pela empresas Geodex.
A MCI, antiga WorldCom, anunciou a intenção de vender sua participação de quase 52% no capital votante da Embratel no dia 12 de novembro de 2003. A empresa também é dona de 19,3% das ações preferenciais da operadora brasileira. Em 1998, a MCI pagou US$ 2,3 bilhões por 52% do capital votante da empresa brasileira.
De acordo com analistas, o valor de mercado da Embratel oscila entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão. A expectativa de alguns era de que a MCI poderia lucrar entre US$ 400 milhões e US$ 600 milhões com a operação.
Outros, estimavam o valor da venda em US$ 1 bilhão.
Telmex quer "desembarcar" de vez no Brasil em três meses
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da Folha Online
A mexicana Telmex pretende "desembarcar" definitivamente no Brasil como dona da Embratel no máximo em três meses. Esse é o prazo estimado pela empresa para que a aquisição, concluída hoje nos EUA, seja aprovada pelos órgãos reguladores americanos e brasileiros.
A americana MCI anunciou esta manhã que vendeu por US$ 360 milhões sua participação na Embratel para a Telmex. Agora, a operação precisa ser aprovada pela Corte de Falências dos EUA e por autoridades regulatórias brasileiras, como Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
"O negócio já está concluído, mas depende agora de aprovação das autoridades reguladoras do Brasil. Não existe um prazo limite para que as autoridades analisem uma operação como essa, mas posso dizer o prazo que nós planejamos, que é de três meses", disse Arturo Elías Ayub, diretor de relações institucionais da Telmex, no México, em entrevista por telefone à Folha Online.
Ayub afirmou ainda que os US$ 360 milhões serão pagos em dinheiro vivo e que a dívida que a MCI tem com o controlador do grupo Telmex, o magnata Carlos Slim, não entrou nas negociações. A MCI deve cerca de US$ 1,7 bilhão a Slim.
No Brasil, a Telmex já controla a operadora de telefonia celular Claro (que inclui a ex-BCP) e sempre foi citada como a favorita na disputa pela Embratel.
Além da mexicano, fizeram ofertas o Telos, o fundo de pensão dos funcionários da Embratel, e o consórcio formado pelas três grandes operadoras fixas brasileiras (Brasil Telecom, Telefônica e Telemar), lideradas pela empresas Geodex.
A MCI, antiga WorldCom, anunciou a intenção de vender sua participação de quase 52% no capital votante da Embratel no dia 12 de novembro de 2003. A empresa também é dona de 19,3% das ações preferenciais da operadora brasileira. Em 1998, a MCI pagou US$ 2,3 bilhões por 52% do capital votante da empresa brasileira.
De acordo com analistas, o valor de mercado da Embratel oscila entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão. A expectativa de alguns era de que a MCI poderia lucrar entre US$ 400 milhões e US$ 600 milhões com a operação.
Outros, estimavam o valor da venda em US$ 1 bilhão.
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