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17/03/2004
-
18h04
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O setor de infra-estrutura só recebeu R$ 1 bilhão no primeiro bimestre do ano pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Considerado pelo governo federal como uma área prioritária, a infra-estrutura tem um orçamento de R$ 16,7 bilhões para 2004 no banco de fomento.
Para o diretor de Planejamento do BNDES, Maurício Lemos, é necessário reforçar as questões regulatórias para que o banco consiga emprestar todo o recurso, tanto no âmbito do PPP (Parceria Público-Privada) como no que diz respeito aos setores da infra-estrutura.
"Para avançarmos em relação ao ano passado, precisamos ter um upgrade em termos regulatórios e o governo está se esforçando para isso", disse.
Ontem, os governos do Brasil e da Argentina assinaram um acordo defendendo que os organismos internacionais de crédito, como o FMI (Fundo Monetário Internacional), não considerem como gastos os investimentos em infra-estrutura quando fixarem metas de superávit primário.
Além disso, os dois países querem que as necessidades de crescimento dos países sejam consideradas na fixação da metas de superávit.
Se executado, o orçamento de 2004 para a infra-estrutura representa um acréscimo de 166% em relação ao que foi desembolsado em 2003.
Desembolsos totais
Os desembolsos do BNDES totais somaram R$ 5,1 bilhões nos primeiros dois meses do ano. Esse valor é 57% superior ao liberado no mesmo período do ano anterior.
Se incluídos os recursos extraordinários liberados no âmbito do Programa Emergencial de Energia (com recursos repassados pelo Tesouro Nacional) e do Programa FAT Exportação. Com esses recursos, os desembolsos deste ano chegaram a R$ 5,2 bilhões, superando em 36% os valores liberados no mesmo período de 2003.
O resultado, segundo o banco, foi resultado de alterações adotadas pela diretoria do BNDES para dinamizar os procedimentos de enquadramento, aprovação e liberação dos financiamentos.
Os enquadramentos (pedidos de financiamento passíveis de receber apoio) atingiram R$ 4 bilhões, crescimento de 55%.
As aprovações de financiamento chegaram R$ 3,3 bilhões, valor 31% superior ao dos primeiros dois meses do ano passado.
As cartas-consulta no bimestre totalizaram R$ 3,8 bilhões, resultado 7% inferior ao de igual período de 2003, porém representando recuperação significativa em relação ao mês de janeiro anterior (-42%).
O setor industrial apresentou consultas no valor total de R$ 1,74 bilhão, com crescimento de 60% em relação ao período janeiro/fevereiro de 2003.
Exportações
O BNDES destacou ainda como o crescimento das liberações para as empresas de menor porte e para as exportações. Os
desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas chegaram a R$ 1,9 bilhão neste primeiro bimestre, apresentando incremento de 89% em relação ao mesmo período de 2003. Neste ano, o volume de liberações do BNDES para o segmento já representa 38% do total desembolsado pelo Banco.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, os desembolsos para as exportações atingiram US$ 736 milhões, com destaque para os recursos liberados para os segmentos de construção, produtos químicos e máquinas e equipamentos. O volume de recursos desembolsado pelo Banco é 133% superior ao liberado nos primeiros dois meses de 2003.
BNDES empresta só R$ 1 bi para infra-estrutura no primeiro bimestre
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da Folha Online, no Rio
O setor de infra-estrutura só recebeu R$ 1 bilhão no primeiro bimestre do ano pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Considerado pelo governo federal como uma área prioritária, a infra-estrutura tem um orçamento de R$ 16,7 bilhões para 2004 no banco de fomento.
Para o diretor de Planejamento do BNDES, Maurício Lemos, é necessário reforçar as questões regulatórias para que o banco consiga emprestar todo o recurso, tanto no âmbito do PPP (Parceria Público-Privada) como no que diz respeito aos setores da infra-estrutura.
"Para avançarmos em relação ao ano passado, precisamos ter um upgrade em termos regulatórios e o governo está se esforçando para isso", disse.
Ontem, os governos do Brasil e da Argentina assinaram um acordo defendendo que os organismos internacionais de crédito, como o FMI (Fundo Monetário Internacional), não considerem como gastos os investimentos em infra-estrutura quando fixarem metas de superávit primário.
Além disso, os dois países querem que as necessidades de crescimento dos países sejam consideradas na fixação da metas de superávit.
Se executado, o orçamento de 2004 para a infra-estrutura representa um acréscimo de 166% em relação ao que foi desembolsado em 2003.
Desembolsos totais
Os desembolsos do BNDES totais somaram R$ 5,1 bilhões nos primeiros dois meses do ano. Esse valor é 57% superior ao liberado no mesmo período do ano anterior.
Se incluídos os recursos extraordinários liberados no âmbito do Programa Emergencial de Energia (com recursos repassados pelo Tesouro Nacional) e do Programa FAT Exportação. Com esses recursos, os desembolsos deste ano chegaram a R$ 5,2 bilhões, superando em 36% os valores liberados no mesmo período de 2003.
O resultado, segundo o banco, foi resultado de alterações adotadas pela diretoria do BNDES para dinamizar os procedimentos de enquadramento, aprovação e liberação dos financiamentos.
Os enquadramentos (pedidos de financiamento passíveis de receber apoio) atingiram R$ 4 bilhões, crescimento de 55%.
As aprovações de financiamento chegaram R$ 3,3 bilhões, valor 31% superior ao dos primeiros dois meses do ano passado.
As cartas-consulta no bimestre totalizaram R$ 3,8 bilhões, resultado 7% inferior ao de igual período de 2003, porém representando recuperação significativa em relação ao mês de janeiro anterior (-42%).
O setor industrial apresentou consultas no valor total de R$ 1,74 bilhão, com crescimento de 60% em relação ao período janeiro/fevereiro de 2003.
Exportações
O BNDES destacou ainda como o crescimento das liberações para as empresas de menor porte e para as exportações. Os
desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas chegaram a R$ 1,9 bilhão neste primeiro bimestre, apresentando incremento de 89% em relação ao mesmo período de 2003. Neste ano, o volume de liberações do BNDES para o segmento já representa 38% do total desembolsado pelo Banco.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, os desembolsos para as exportações atingiram US$ 736 milhões, com destaque para os recursos liberados para os segmentos de construção, produtos químicos e máquinas e equipamentos. O volume de recursos desembolsado pelo Banco é 133% superior ao liberado nos primeiros dois meses de 2003.
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