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18/03/2004
-
08h49
CAROLINA VILA-NOVA
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A taxa de investimentos na Argentina cresceu 38,1% em 2003 em relação ao ano anterior, chegando a 36,6 bilhões de pesos. Com isso, o país recuperou a queda sofrida no ano anterior, de 36,4%. Os dados foram divulgados ontem pelo Indec, o órgão de estatística do governo argentino.
A melhora na taxa de investimentos (formação bruta de capital fixo, na linguagem técnica) foi impulsionada pelos setores de equipamentos duráveis de produção e de construção.
O primeiro sofreu uma variação positiva de 45,1% em 2003 em relação ao ano anterior, chegando a 12 bilhões de pesos. Já os investimentos em construção subiram 35% (24,7 bilhões de pesos). Os dois setores haviam registrado fortes quedas em 2002: 44,2% e 32,2%, respectivamente.
O Indec também confirmou ontem que o crescimento da economia do país ficou acima dos 8% em 2003. Números preliminares apresentados em janeiro apontavam que o índice seria de 8,4%. O dado oficial de ontem foi 8,7%.
É a primeira vez que a economia argentina cresce em cinco anos. Entre 1999 e 2002, o PIB (Produto Interno Bruto) argentino recuou quase 20% -- sendo 10,9% apenas em 2002.
Novas idéias
Em novos trechos de entrevista divulgada pelo diário "Clarín" ontem, a diretora-gerente interina do FMI (Fundo Monetário Internacional), Anne Krueger, afirmou esperar "idéias novas" dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, que se uniram para propor mudanças nas regras do organismo. Sem dar detalhes, Krueger disse que o próprio FMI irá apresentar, em duas ou três semanas, estudo sobre o tema.
Os dois presidentes acordaram que irão atuar em conjunto para que os gastos de infra-estrutura sejam considerados investimentos e que as metas com o FMI não comprometam o crescimento.
Investimento tem alta de 38% na Argentina
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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A taxa de investimentos na Argentina cresceu 38,1% em 2003 em relação ao ano anterior, chegando a 36,6 bilhões de pesos. Com isso, o país recuperou a queda sofrida no ano anterior, de 36,4%. Os dados foram divulgados ontem pelo Indec, o órgão de estatística do governo argentino.
A melhora na taxa de investimentos (formação bruta de capital fixo, na linguagem técnica) foi impulsionada pelos setores de equipamentos duráveis de produção e de construção.
O primeiro sofreu uma variação positiva de 45,1% em 2003 em relação ao ano anterior, chegando a 12 bilhões de pesos. Já os investimentos em construção subiram 35% (24,7 bilhões de pesos). Os dois setores haviam registrado fortes quedas em 2002: 44,2% e 32,2%, respectivamente.
O Indec também confirmou ontem que o crescimento da economia do país ficou acima dos 8% em 2003. Números preliminares apresentados em janeiro apontavam que o índice seria de 8,4%. O dado oficial de ontem foi 8,7%.
É a primeira vez que a economia argentina cresce em cinco anos. Entre 1999 e 2002, o PIB (Produto Interno Bruto) argentino recuou quase 20% -- sendo 10,9% apenas em 2002.
Novas idéias
Em novos trechos de entrevista divulgada pelo diário "Clarín" ontem, a diretora-gerente interina do FMI (Fundo Monetário Internacional), Anne Krueger, afirmou esperar "idéias novas" dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, que se uniram para propor mudanças nas regras do organismo. Sem dar detalhes, Krueger disse que o próprio FMI irá apresentar, em duas ou três semanas, estudo sobre o tema.
Os dois presidentes acordaram que irão atuar em conjunto para que os gastos de infra-estrutura sejam considerados investimentos e que as metas com o FMI não comprometam o crescimento.
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