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19/03/2004
-
18h10
LUCIANA FINAZZI
da Folha Online
O mercado europeu já começa a apostar em uma queda das taxas de juros pelo BCE (Banco Central Europeu) após os atentados de 11 de março em Madri.
A tese é que o receio do terrorismo ligado à Al Qaeda em território europeu adiaria ainda mais a lenta recuperação econômica da zona do euro.
Por isso, o mercado europeu estará atento na semana que vem ao índice de confiança empresarial da Alemanha. Este será um dos principais termômetros do mercado nos próximos dias.
Afinal, preocupações de que os atentados a Madri tenham abatido o humor da zona do euro farão com que os dados de confiança sejam bastante observados.
Caso do resultado do indicador de confiança alemã seja negativo, o mercado europeu apostará no corte dos juros pelo BCE (Banco Central Europeu). O dado alemão sai na sexta-feira. O mercado aposta em uma redução de 0,50 ponto percentual até junho.
Outros indicadores já mostram que a confiança na economia já foi reduzida entre os europeus. O instituto econômico ZEW informou recentemente que seu índice de confiança dos investidores caiu em março, já mostrando os temores com a retomada da zona do euro após os ataques de Madri.
Na Inglaterra, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e de outros membros da autoridade monetária discursam em um comitê do Tesouro na quinta-feira.
O mercado procura indicações sobre a alta nos juros britânicos, que poderá acontecer em abril ou mais para frente.
EUA
As preocupações geopolíticas continuarão a ser o centro das atenções também em Wall Street. O mercado entendeu os atentados como um lembrete de que a guerra contra o terror ainda não acabou.
Nos EUA, o governo divulga dados sobre os bens duráveis de fevereiro. Wall Street prevê um aumento de 1,3%, após queda de 1,8% em janeiro.
Os dados de bens duráveis é seguido com atenção porque indicam a movimentação do setor manufatureiro nos próximos meses.
Já na quinta-feira é a vez de o governo anunciar os dados revisados do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre. O Departamento do Trabalho divulga no mesmo dia o número de pedidos de seguro-desemprego na semana. Este é outro indicador que requer atenção.
Ontem, este número surpreendeu o mercado, com o menor índice em três anos e a terceira semana que apresenta queda consecutiva.
O fraco mercado de trabalho americano é o centro das preocupações sobre o reaquecimento da economia americana e o tema principal da campanha para as eleições à presidência dos EUA.
Mercado prevê corte nos juros da zona do euro
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da Folha Online
O mercado europeu já começa a apostar em uma queda das taxas de juros pelo BCE (Banco Central Europeu) após os atentados de 11 de março em Madri.
A tese é que o receio do terrorismo ligado à Al Qaeda em território europeu adiaria ainda mais a lenta recuperação econômica da zona do euro.
Por isso, o mercado europeu estará atento na semana que vem ao índice de confiança empresarial da Alemanha. Este será um dos principais termômetros do mercado nos próximos dias.
Afinal, preocupações de que os atentados a Madri tenham abatido o humor da zona do euro farão com que os dados de confiança sejam bastante observados.
Caso do resultado do indicador de confiança alemã seja negativo, o mercado europeu apostará no corte dos juros pelo BCE (Banco Central Europeu). O dado alemão sai na sexta-feira. O mercado aposta em uma redução de 0,50 ponto percentual até junho.
Outros indicadores já mostram que a confiança na economia já foi reduzida entre os europeus. O instituto econômico ZEW informou recentemente que seu índice de confiança dos investidores caiu em março, já mostrando os temores com a retomada da zona do euro após os ataques de Madri.
Na Inglaterra, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e de outros membros da autoridade monetária discursam em um comitê do Tesouro na quinta-feira.
O mercado procura indicações sobre a alta nos juros britânicos, que poderá acontecer em abril ou mais para frente.
EUA
As preocupações geopolíticas continuarão a ser o centro das atenções também em Wall Street. O mercado entendeu os atentados como um lembrete de que a guerra contra o terror ainda não acabou.
Nos EUA, o governo divulga dados sobre os bens duráveis de fevereiro. Wall Street prevê um aumento de 1,3%, após queda de 1,8% em janeiro.
Os dados de bens duráveis é seguido com atenção porque indicam a movimentação do setor manufatureiro nos próximos meses.
Já na quinta-feira é a vez de o governo anunciar os dados revisados do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre. O Departamento do Trabalho divulga no mesmo dia o número de pedidos de seguro-desemprego na semana. Este é outro indicador que requer atenção.
Ontem, este número surpreendeu o mercado, com o menor índice em três anos e a terceira semana que apresenta queda consecutiva.
O fraco mercado de trabalho americano é o centro das preocupações sobre o reaquecimento da economia americana e o tema principal da campanha para as eleições à presidência dos EUA.
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