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25/03/2004
-
20h18
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A quebra da lavoura de soja em razão da estiagem no Rio Grande do Sul já é de 30,87%, segundo medição realizada pela Emater-RS.
O levantamento foi realizado no período entre 16 e 23 de março.
Devem, segundo a Emater, ser colhidas 6.054.861 t, 29,05% abaixo da expectativa inicial desta safra. Foram analisados 214 municípios, que cobrem aproximadamente 70% da área estimada para a cultura de 3.896.307 ha.
O milho é outra cultura afetada pela estiagem, mas com menor impacto. A produção deverá ficar em 4.301.579 t, o que significa uma redução de 15% com relação à estimativa inicial da Emater, de 5.060.649 t.
De acordo com a Emater, o prejuízo (em termos de valor bruto) da soja já alcançou os R$ 3 bilhões, em comparação com a safra anterior. Na avaliação dos técnicos da Emater, mesmo que chova nos próximos dias, as perspectivas não são animadoras com relação à recuperação das lavouras.
Na semana passada, outro levantamento dava conta de uma perda de R$ 2 bilhões e de uma quebra de 20% na colheita da soja.
Também hoje, agricultores familiares atingidos pela estiagem realizam manifestações em cinco cidades gaúchas, Erechim, Sananduva, Espumoso, Três Passos e Guarani das Missões. Segundo a Fetraf-Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul), as perdas em razão da falta de chuva no Estado chegam a R$ 4 bilhões, com a redução de 3 milhões de toneladas na safra de grãos, estimada em 9,6 milhões de toneladas. São dados ainda mais fortes do que os fornecidos pela Emater.
Os agricultores reivindicam do governo, entre outros pontos, a anistia dos financiamentos de custeio. De acordo com a Defesa Civil, até a tarde de hoje 211 municípios decretaram situação de emergências devido a estiagem.
Quebra da soja já é de 30,87%, com prejuízo de R$ 4 bi no RS
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A quebra da lavoura de soja em razão da estiagem no Rio Grande do Sul já é de 30,87%, segundo medição realizada pela Emater-RS.
O levantamento foi realizado no período entre 16 e 23 de março.
Devem, segundo a Emater, ser colhidas 6.054.861 t, 29,05% abaixo da expectativa inicial desta safra. Foram analisados 214 municípios, que cobrem aproximadamente 70% da área estimada para a cultura de 3.896.307 ha.
O milho é outra cultura afetada pela estiagem, mas com menor impacto. A produção deverá ficar em 4.301.579 t, o que significa uma redução de 15% com relação à estimativa inicial da Emater, de 5.060.649 t.
De acordo com a Emater, o prejuízo (em termos de valor bruto) da soja já alcançou os R$ 3 bilhões, em comparação com a safra anterior. Na avaliação dos técnicos da Emater, mesmo que chova nos próximos dias, as perspectivas não são animadoras com relação à recuperação das lavouras.
Na semana passada, outro levantamento dava conta de uma perda de R$ 2 bilhões e de uma quebra de 20% na colheita da soja.
Também hoje, agricultores familiares atingidos pela estiagem realizam manifestações em cinco cidades gaúchas, Erechim, Sananduva, Espumoso, Três Passos e Guarani das Missões. Segundo a Fetraf-Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul), as perdas em razão da falta de chuva no Estado chegam a R$ 4 bilhões, com a redução de 3 milhões de toneladas na safra de grãos, estimada em 9,6 milhões de toneladas. São dados ainda mais fortes do que os fornecidos pela Emater.
Os agricultores reivindicam do governo, entre outros pontos, a anistia dos financiamentos de custeio. De acordo com a Defesa Civil, até a tarde de hoje 211 municípios decretaram situação de emergências devido a estiagem.
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