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26/03/2004
-
08h23
da Folha de S.Paulo
O consórcio das operadoras de telefonia fixa que pretende adquirir a Embratel apresentou ontem, ao Tribunal de Falência do Distrito Sul de Nova York, em Manhattan, sua proposta pela empresa. O juiz Arthur Gonzales dará o seu parecer no dia 13 de abril.
Batizado de Calais Participações, o consórcio é composto pela Geodex e pelas três operadoras de telefonia fixa do país, Telefônica, Brasil Telecom e Telemar. As empresas tentam impedir que a Embratel seja vendida para a Telmex, do empresário Carlos Slim.
A Calais enviou o parecer de seis especialistas e advogados, que argumentam que o negócio não representaria uma ameaça à concorrência e poderia ser aprovado pelas autoridades reguladoras do Brasil. Um dos pareceres é assinado por Renato Guerreiro, ex-presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Nas justificativas encaminhadas ao tribunal, o consórcio diz que a sua proposta é mais vantajosa tanto para os acionistas como para os credores da MCI, porque pagará um maior valor pelo controle da Embratel.
Mas a MCI, empresa norte-americana de telecomunicações que atualmente controla a Embratel, decidiu que a proposta da mexicana é a melhor, apesar de não ter o maior valor monetário.
A MCI tenta sair do processo de concordata, por isso tem pressa para vender a Embratel. A empresa, que operava sob a holding WorldCom, foi à lona em 2002, depois da revelação do maior escândalo contábil da história norte-americana, avaliado em pelo menos US$ 11 bilhões.
A proposta da Calais é de até US$ 550 milhões. Mas, segundo a MCI, esse valor não seria em dinheiro e passaria por vários ajustes. Já a Telmex oferece US$ 360 milhões em dinheiro.
Na avaliação da MCI, o negócio com a Telmex sofreria menos contestações jurídicas e poderia ser aprovado mais rapidamente, por isso seria mais oportuno, a despeito do menor valor.
Teles enviam parecer sobre Embratel a corte de Nova York
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O consórcio das operadoras de telefonia fixa que pretende adquirir a Embratel apresentou ontem, ao Tribunal de Falência do Distrito Sul de Nova York, em Manhattan, sua proposta pela empresa. O juiz Arthur Gonzales dará o seu parecer no dia 13 de abril.
Batizado de Calais Participações, o consórcio é composto pela Geodex e pelas três operadoras de telefonia fixa do país, Telefônica, Brasil Telecom e Telemar. As empresas tentam impedir que a Embratel seja vendida para a Telmex, do empresário Carlos Slim.
A Calais enviou o parecer de seis especialistas e advogados, que argumentam que o negócio não representaria uma ameaça à concorrência e poderia ser aprovado pelas autoridades reguladoras do Brasil. Um dos pareceres é assinado por Renato Guerreiro, ex-presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Nas justificativas encaminhadas ao tribunal, o consórcio diz que a sua proposta é mais vantajosa tanto para os acionistas como para os credores da MCI, porque pagará um maior valor pelo controle da Embratel.
Mas a MCI, empresa norte-americana de telecomunicações que atualmente controla a Embratel, decidiu que a proposta da mexicana é a melhor, apesar de não ter o maior valor monetário.
A MCI tenta sair do processo de concordata, por isso tem pressa para vender a Embratel. A empresa, que operava sob a holding WorldCom, foi à lona em 2002, depois da revelação do maior escândalo contábil da história norte-americana, avaliado em pelo menos US$ 11 bilhões.
A proposta da Calais é de até US$ 550 milhões. Mas, segundo a MCI, esse valor não seria em dinheiro e passaria por vários ajustes. Já a Telmex oferece US$ 360 milhões em dinheiro.
Na avaliação da MCI, o negócio com a Telmex sofreria menos contestações jurídicas e poderia ser aprovado mais rapidamente, por isso seria mais oportuno, a despeito do menor valor.
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