Publicidade
Publicidade
02/04/2004
-
16h52
ELAINE COTTA
da Folha Online
O presidente argentino, Néstor Kirchner, voltou a criticar hoje o processo de privatização dos serviços públicos do país, que aconteceu nos anos 90, e culpou as empresas que administram as concessões pela crise energética que vem sendo enfrentada pelo país.
Kirchner disse que a crise energética foi provocada "por lobbies de grupos monopólicos que tiveram da Argentina o controle sobre sua produção", disse o presidente.
"Somos quase o único país do mundo que não controla a sua produção energética por conta da teoria de que o Estado iria funcionar melhor dando de presente a sua produção e o trabalho nacional", afirmou Kirchner.
Atualmente, a Argentina vive uma crise energética, resultado do aumento da demanda e da falta de investimentos. O setor privado se recusa a investir enquanto o governo não autorizar o reajuste das tarifas, congelados desde janeiro de 2001.
O problema da falta de energia surgiu por conta da retomada da atividade industrial que foi estimulada pelo aumento das exportações após a desvalorização do peso, anunciada em janeiro de 2002. No ano passado, a economia argentina cresceu mais de 8%.
Pressões
Kirchner afirmou mais uma vez que tem sido alvo de "pressões permanentes" por parte de grupos de lobbies, monopólicos e econômicos que atuam no país.
No ano passado, Kirchner chegou a denunciar que sofria pressões dos EUA, do FMI (Fundo Monetário Internacional) e de países do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo).
O presidente denunciou que esses grupos exigiam que o país cedesse no programa de reestruturação da dívida que está em moratória desde dezembro de 2001, além de pedir um aumento da meta de superávit do país, de 3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Kirchner diz que privatização provocou crise energética
Publicidade
da Folha Online
O presidente argentino, Néstor Kirchner, voltou a criticar hoje o processo de privatização dos serviços públicos do país, que aconteceu nos anos 90, e culpou as empresas que administram as concessões pela crise energética que vem sendo enfrentada pelo país.
Kirchner disse que a crise energética foi provocada "por lobbies de grupos monopólicos que tiveram da Argentina o controle sobre sua produção", disse o presidente.
"Somos quase o único país do mundo que não controla a sua produção energética por conta da teoria de que o Estado iria funcionar melhor dando de presente a sua produção e o trabalho nacional", afirmou Kirchner.
Atualmente, a Argentina vive uma crise energética, resultado do aumento da demanda e da falta de investimentos. O setor privado se recusa a investir enquanto o governo não autorizar o reajuste das tarifas, congelados desde janeiro de 2001.
O problema da falta de energia surgiu por conta da retomada da atividade industrial que foi estimulada pelo aumento das exportações após a desvalorização do peso, anunciada em janeiro de 2002. No ano passado, a economia argentina cresceu mais de 8%.
Pressões
Kirchner afirmou mais uma vez que tem sido alvo de "pressões permanentes" por parte de grupos de lobbies, monopólicos e econômicos que atuam no país.
No ano passado, Kirchner chegou a denunciar que sofria pressões dos EUA, do FMI (Fundo Monetário Internacional) e de países do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo).
O presidente denunciou que esses grupos exigiam que o país cedesse no programa de reestruturação da dívida que está em moratória desde dezembro de 2001, além de pedir um aumento da meta de superávit do país, de 3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice