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08/04/2004
-
12h02
ELAINE COTTA
da Folha Online
Vence hoje o prazo dado pela Corte de Falências de Nova York, para que as empresas interessadas na compra da Embratel encaminhem novas propostas ou objeções ao acordo fechado entre a MCI, controladora da Embratel, e a mexicana Telmex, que teve a proposta --de US$ 360 milhões--aceita pela empresa americana.
O caso está sendo analisado pelo juiz Arthur Gonzalez, da Corte de Falências de Nova York, que anunciará se aprova ou não venda da operadora para os mexicanos na próxima terça-feira, dia 13.
Além da Telmex, fizeram ofertas outros dois consórcios. Um liderado pelo Telos (fundo de pensão dos funcionários da Embratel) e o Calais, composto pela Geodex e pelas teles fixas (Brasil Telecom, Telemar e Telefônica).
Ontem, o Calais divulgou que decidiu ampliar a proposta feita à MCI (ex-WorldCom) para a compra da Embratel. O consórcio havia ofertado US$ 550 milhões, valor maior que o da Telmex, mas teve a proposta recusada pela MCI, que justificou a decisão alegando possíveis dificuldades para a aprovação da operação pelos órgãos reguladores brasileiros.
Na tentativa de tentar reverter a decisão da MCI --que prefere vender para a Telmex-- o Calais ofereceu uma garantia de que a empresa americana receberá o valor mínimo de US$ 360 milhões, caso o negócio seja reprovado pelas autoridades reguladoras brasileiras.
A Calais considera que essa proposta elimina o risco de a WorldCom perder com a operação e garante que, na pior das hipóteses --ou seja, reprovação no Brasil--, a controladora da Embratel não receberá menos que os US$ 360 milhões já oferecidos pela Telmex.
Em nota à imprensa, a Calais informou que a proposta inclui uma garantia de recebimento de "um valor mínimo de US$ 360 milhões por sua participação na Embratel".
A Calais cobriria, segundo a proposta de indenização apresentada, a diferença dos valores obtidos em uma nova tentativa de venda da Embratel e a proposta atual da Telmex.
Se a MCI for obrigada a encontrar um novo comprador para a Embratel e a oferta pela empresa ficar abaixo de US$ 360 milhões, a Calais se compromete a pagar a diferença.
"A decisão de dar essa garantia à WorldCom é resultado da confiança que temos no aconselhamento de nossos consultores da área regulatória --alguns dos maiores e mais respeitados especialistas do setor no Brasil-- de que a nossa oferta será aprovada e de que as preocupações levantadas pela WorldCom carecem de mérito", afirmou, segundo a nota, o presidente do Conselho de Administração da Telemar, Otávio Azevedo, um dos negociadores do grupo.
Termina hoje prazo para envio de novas ofertas pela Embratel
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da Folha Online
Vence hoje o prazo dado pela Corte de Falências de Nova York, para que as empresas interessadas na compra da Embratel encaminhem novas propostas ou objeções ao acordo fechado entre a MCI, controladora da Embratel, e a mexicana Telmex, que teve a proposta --de US$ 360 milhões--aceita pela empresa americana.
O caso está sendo analisado pelo juiz Arthur Gonzalez, da Corte de Falências de Nova York, que anunciará se aprova ou não venda da operadora para os mexicanos na próxima terça-feira, dia 13.
Além da Telmex, fizeram ofertas outros dois consórcios. Um liderado pelo Telos (fundo de pensão dos funcionários da Embratel) e o Calais, composto pela Geodex e pelas teles fixas (Brasil Telecom, Telemar e Telefônica).
Ontem, o Calais divulgou que decidiu ampliar a proposta feita à MCI (ex-WorldCom) para a compra da Embratel. O consórcio havia ofertado US$ 550 milhões, valor maior que o da Telmex, mas teve a proposta recusada pela MCI, que justificou a decisão alegando possíveis dificuldades para a aprovação da operação pelos órgãos reguladores brasileiros.
Na tentativa de tentar reverter a decisão da MCI --que prefere vender para a Telmex-- o Calais ofereceu uma garantia de que a empresa americana receberá o valor mínimo de US$ 360 milhões, caso o negócio seja reprovado pelas autoridades reguladoras brasileiras.
A Calais considera que essa proposta elimina o risco de a WorldCom perder com a operação e garante que, na pior das hipóteses --ou seja, reprovação no Brasil--, a controladora da Embratel não receberá menos que os US$ 360 milhões já oferecidos pela Telmex.
Em nota à imprensa, a Calais informou que a proposta inclui uma garantia de recebimento de "um valor mínimo de US$ 360 milhões por sua participação na Embratel".
A Calais cobriria, segundo a proposta de indenização apresentada, a diferença dos valores obtidos em uma nova tentativa de venda da Embratel e a proposta atual da Telmex.
Se a MCI for obrigada a encontrar um novo comprador para a Embratel e a oferta pela empresa ficar abaixo de US$ 360 milhões, a Calais se compromete a pagar a diferença.
"A decisão de dar essa garantia à WorldCom é resultado da confiança que temos no aconselhamento de nossos consultores da área regulatória --alguns dos maiores e mais respeitados especialistas do setor no Brasil-- de que a nossa oferta será aprovada e de que as preocupações levantadas pela WorldCom carecem de mérito", afirmou, segundo a nota, o presidente do Conselho de Administração da Telemar, Otávio Azevedo, um dos negociadores do grupo.
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