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23/04/2004 - 14h59

Ganhos corporativos e DaimlerChrysler impulsionam Bolsas européias

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As principais Bolsas de Valores européias fecharam em alta hoje, à exceção da Bolsa de Londres. O otimismo quanto a resultados corporativos ajudou a elevar os índices.

A recusa da gigante do setor automobilístico DaimlerChrysler em injetar mais dinheiro em sua parceira japonesa Mitsubishi Motors também ajudou os índices das Bolsas na Europa a subirem.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou praticamente estável (-0,04%, 4.570 pontos). Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,68% (3.811 pontos). Em Frankfurt, o índice DAX registrou alta de 1,1%, com 4.103 pontos. Em Milão, o índice MIB registrou ligeira alta de 0,24%, com 21.293 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,46%, com 8.331 pontos.

O otimismo quanto aos ganhos corporativos na Europa ajudou as Bolsas a encerrar a semana em um tom positivo. Os fortes ganhos da fabricante sueca de caminhões Volvo e as previsões favoráveis para os ganhos do primeiro trimestre da fabricante de equipamentos de telecomunicação Ericsson ajudaram a animar os mercados.

Os papéis da Ericsson, no entanto, caíram 4%. Os analistas lamentaram que a empresa não tenha apresentado um panorama para o segundo trimestre e aconselharam os investidores a vender papéis. As ações da Ericsson já valorizaram 85% desde o início do ano. Os resultados positivos da fabricante de microchips alemã Infineon, do laboratório suíço Novartis e da gigante dos alimentos Nestlé também foram bem recebidos.

"Algumas empresas que divulgaram seus lucros nesta semana destacaram tendências relativamente positivas na Europa", disse o estrategista do Credit Suisse First Boston, Bill McQuaker.

Para a próxima semana, o mercado espera divulgação dos ganhos do grupo alemão de engenharia Siemens, das gigantes do petróleo British Petroleum e Royal Dutch/Shell e dos laboratórios farmacêuticos GlaxoSmithKline e AstraZeneca.

O temor de uma alta nos juros americanos pairou sobre os mercados nesta semana. A divulgação do crescimento de 3,4% no número de pedidos e bens duráveis nos EUA hoje reacendeu a suspeita de que os juros venham realmente a subir na próxima reunião do Fomc (o comitê de política monetária dos Estados Unidos) do Federal Reserve (banco central dos EUA), em maio.

O presidente do Fed, Alan Greenspan, disse na quarta-feira que a economia americana está se recuperando "vigorosamente" e que os juros --atualmente em 1% ao ano-- terão que subir em algum ponto, sem, no entanto, dizer quando.

As ações da DaimlerChrysler subiram 5,7% depois que a empresa disse que não iria ajudar com mais capital a parceira japonesa Mitsubishi Motors e que pode vender sua participação (de 37%), na empresa japonesa. O setor de automóveis já atingiu seu maior nível desde setembro de 2002.

No setor de tecnologia, a empresa britânica de software Sage Group teve seus papéis valorizados em 4% depois de a Microsoft, maior empresa do mundo no setor, ter divulgado um forte aumento em seus rendimentos. A fabricante de fotocopiadoras e impressoras OCE também teve seus papéis valorizados (+6,5%) depois que a gigante do setor Xerox anunciar um forte aumento em seus lucros em 2004.

Com agências internacionais
 

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