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24/04/2004
-
07h57
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Um grupo de 1.300 agricultores (segundo a Polícia Rodoviária Federal) da Fetraf-Sul (Federação de Trabalhadores em Agricultura Familiar) bloqueou ontem, por duas horas, duas pontes na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pedindo verbas para famílias atingidas pela estiagem. A Fetraf-Sul diz que chegou a 2.000 o número de manifestantes.
As pontes paralisadas foram a que liga Marcelino Ramos (RS) a Concórdia (SC), na BR-153, e a que liga Nonoai (RS) a Chapecó (SC) --nesse caso, trata-se de duas estradas estaduais, a RS-406 e a SC-480.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a fila de carros não chegou a dez quilômetros. Após as manifestações, os grupos montaram acampamentos próximos às rodovias.
Novas manifestações
Para a próxima semana, estão previstas quatro marchas, e há a possibilidade de novas pontes e rodovias serem interrompidas.
"Estamos atrás de mais agricultores para engrossar o movimento. Podemos chegar a 10 mil. Queremos que os agricultores não precisem abandonar suas terras e virar miseráveis nas cidades. É importante que os governos nos dêem bolsa-estiagem e seguro-renda. Os governos precisam rever suas propostas", disse o coordenador da Fretaf-Sul no Rio Grande do Sul, Eloir Griseli.
O governo federal anunciou no último dia 20 a liberação de R$ 187 milhões. Os agricultores consideraram tal liberação de verbas insuficiente.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, as ações contemplam três pontos essenciais: garantia de sustento imediato das famílias, adiamento das dívidas dos agricultores e condições para investimento na próxima safra.
Agricultores fecham pontes na região Sul
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Um grupo de 1.300 agricultores (segundo a Polícia Rodoviária Federal) da Fetraf-Sul (Federação de Trabalhadores em Agricultura Familiar) bloqueou ontem, por duas horas, duas pontes na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pedindo verbas para famílias atingidas pela estiagem. A Fetraf-Sul diz que chegou a 2.000 o número de manifestantes.
As pontes paralisadas foram a que liga Marcelino Ramos (RS) a Concórdia (SC), na BR-153, e a que liga Nonoai (RS) a Chapecó (SC) --nesse caso, trata-se de duas estradas estaduais, a RS-406 e a SC-480.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a fila de carros não chegou a dez quilômetros. Após as manifestações, os grupos montaram acampamentos próximos às rodovias.
Novas manifestações
Para a próxima semana, estão previstas quatro marchas, e há a possibilidade de novas pontes e rodovias serem interrompidas.
"Estamos atrás de mais agricultores para engrossar o movimento. Podemos chegar a 10 mil. Queremos que os agricultores não precisem abandonar suas terras e virar miseráveis nas cidades. É importante que os governos nos dêem bolsa-estiagem e seguro-renda. Os governos precisam rever suas propostas", disse o coordenador da Fretaf-Sul no Rio Grande do Sul, Eloir Griseli.
O governo federal anunciou no último dia 20 a liberação de R$ 187 milhões. Os agricultores consideraram tal liberação de verbas insuficiente.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, as ações contemplam três pontos essenciais: garantia de sustento imediato das famílias, adiamento das dívidas dos agricultores e condições para investimento na próxima safra.
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