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04/05/2004
-
17h47
INAIÊ SANCHEZ
da Folha Online
Os preços do petróleo têm subido acentuadamente a partir do final de 2003, com uma alta de cerca de US$ 6 no barril. De acordo com economistas do Deutsche Bank, que fizeram um estudo sobre a influência do óleo na economia dos Estados Unidos, tal aumento custaria US$ 25 bilhões ao bolso dos consumidores, ou uma redução de 0,25% do PIB.
Contudo, apontam que o impacto desse aumento pode ser gerenciado com uma sólida expansão econômica, uma vez que esta gera maiores ganhos no trabalho.
Apesar de o governo de Washington afirmar que o país hoje está menos suscetível às variações do mercado do cru do que nos anos 70, quando preço do petróleo quadruplicou, os analistas do banco alemão lembram que a demanda norte-americana pelo óleo do Golfo Pérsico é superior a 10%, o que deixaria os EUA vulneráveis a problemas --mesmo que moderados-- no fornecimento.
"Mas isto representa apenas o impacto direto sobre os gastos, sem incluir os efeitos indiretos sobre o sentimento do consumidor com os preços mais altos do petróleo", diz o estrategista M.Cary Leahey.
Os efeitos indiretos, de acordo com o economista, podem elevar o impacto total para mais de 0,5% do PIB, o que ainda seria um patamar gerenciável.
Em seus cálculos, Leahey diz que um aumento sustentado de US$ 10 no preço do barril causaria um impacto final duas vezes maior, tirando um fatia de 1% do crescimento americano.
Petróleo em euros
Apesar de o mercado do petróleo estar denominado em dólares, M.Cary Leahey diz que analisar os preços exclusivamente do ponto de vista da moeda americana, em termos globais, pode levar a conclusões errôneas.
"A fraqueza do dólar no mercado internacional significa que os preços do cru, na verdade, têm subido muito menos quando convertidos em euro, por exemplo", aponta o economista do Deutsche Bank.
Na moeda única européia, os preços do óleo estão atualmente em cerca de 10% abaixo de seu pico do início de 2003. "Portanto, em termos do consumo de petróleo com base no euro, o aumento das cotações tem sido menos oneroso", diz.
Alta do petróleo deve afetar PIB dos EUA, diz analista
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da Folha Online
Os preços do petróleo têm subido acentuadamente a partir do final de 2003, com uma alta de cerca de US$ 6 no barril. De acordo com economistas do Deutsche Bank, que fizeram um estudo sobre a influência do óleo na economia dos Estados Unidos, tal aumento custaria US$ 25 bilhões ao bolso dos consumidores, ou uma redução de 0,25% do PIB.
Contudo, apontam que o impacto desse aumento pode ser gerenciado com uma sólida expansão econômica, uma vez que esta gera maiores ganhos no trabalho.
Apesar de o governo de Washington afirmar que o país hoje está menos suscetível às variações do mercado do cru do que nos anos 70, quando preço do petróleo quadruplicou, os analistas do banco alemão lembram que a demanda norte-americana pelo óleo do Golfo Pérsico é superior a 10%, o que deixaria os EUA vulneráveis a problemas --mesmo que moderados-- no fornecimento.
"Mas isto representa apenas o impacto direto sobre os gastos, sem incluir os efeitos indiretos sobre o sentimento do consumidor com os preços mais altos do petróleo", diz o estrategista M.Cary Leahey.
Os efeitos indiretos, de acordo com o economista, podem elevar o impacto total para mais de 0,5% do PIB, o que ainda seria um patamar gerenciável.
Em seus cálculos, Leahey diz que um aumento sustentado de US$ 10 no preço do barril causaria um impacto final duas vezes maior, tirando um fatia de 1% do crescimento americano.
Petróleo em euros
Apesar de o mercado do petróleo estar denominado em dólares, M.Cary Leahey diz que analisar os preços exclusivamente do ponto de vista da moeda americana, em termos globais, pode levar a conclusões errôneas.
"A fraqueza do dólar no mercado internacional significa que os preços do cru, na verdade, têm subido muito menos quando convertidos em euro, por exemplo", aponta o economista do Deutsche Bank.
Na moeda única européia, os preços do óleo estão atualmente em cerca de 10% abaixo de seu pico do início de 2003. "Portanto, em termos do consumo de petróleo com base no euro, o aumento das cotações tem sido menos oneroso", diz.
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