Publicidade
Publicidade
11/05/2004
-
17h59
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Abav (Associação Brasileira dos Agentes de Viagem) não vê com bons olhos a disputa tarifária travada pelo setor aéreo. Para a entidade, iniciativas como a adotada pela Gol, que anunciou ontem a venda de passagens para 27 destinos por R$ 50, prejudicam a saúde das empresas aéreas.
"Somos favoráveis à redução de preço que beneficie o consumidor. Mas a disputa chegou a um ponto que ameaça a saúde financeira do setor", disse o vice-presidente nacional da Abav, Carlos Alberto Ferreira.
Para impedir que as empresas ofereçam passagens aéreas por preços inferiores aos custos operacionais, o DAC (Departamento de Aviação Civil) suspendeu ontem à noite as campanhas promocionais da Gol, Varig, Vasp e TAM.
A Varig e Vasp, que ofereciam preços promocionais há mais de um mês, acataram a decisão do DAC e suspenderam as promoções. A Gol também. Já a TAM informou que o comunicado do DAC não suspendia as promoções e apenas avisava sobre a necessidade de discutir as políticas tarifárias com as empresas aéreas.
Confusão
Ferreira, da Abav nacional, disse que as promoções das companhias aéreas geram confusão e prejudicam o consumidor.
"Os sites das empresas ficam congestionados. Ontem, por exemplo, as agências de viagem não conseguiam entrar no site da Gol nem para comprar passagem promocional nem passagem pelo preço normal. E o passageiro escuta falar da promoção e exige o preço menor, mesmo quando ele acaba", disse.
Para o vice-presidente da Abav, é preocupante a decisão das empresas de disputar passageiros por meio de guerra tarifária.
"Existem várias empresas com prejuízo e devendo impostos para o governo. É preocupante saber que mesmo nessa situação elas baixam seus preços", afirmou.
Agentes de viagem criticam disputa tarifária do setor aéreo
Publicidade
da Folha Online
A Abav (Associação Brasileira dos Agentes de Viagem) não vê com bons olhos a disputa tarifária travada pelo setor aéreo. Para a entidade, iniciativas como a adotada pela Gol, que anunciou ontem a venda de passagens para 27 destinos por R$ 50, prejudicam a saúde das empresas aéreas.
"Somos favoráveis à redução de preço que beneficie o consumidor. Mas a disputa chegou a um ponto que ameaça a saúde financeira do setor", disse o vice-presidente nacional da Abav, Carlos Alberto Ferreira.
Para impedir que as empresas ofereçam passagens aéreas por preços inferiores aos custos operacionais, o DAC (Departamento de Aviação Civil) suspendeu ontem à noite as campanhas promocionais da Gol, Varig, Vasp e TAM.
A Varig e Vasp, que ofereciam preços promocionais há mais de um mês, acataram a decisão do DAC e suspenderam as promoções. A Gol também. Já a TAM informou que o comunicado do DAC não suspendia as promoções e apenas avisava sobre a necessidade de discutir as políticas tarifárias com as empresas aéreas.
Confusão
Ferreira, da Abav nacional, disse que as promoções das companhias aéreas geram confusão e prejudicam o consumidor.
"Os sites das empresas ficam congestionados. Ontem, por exemplo, as agências de viagem não conseguiam entrar no site da Gol nem para comprar passagem promocional nem passagem pelo preço normal. E o passageiro escuta falar da promoção e exige o preço menor, mesmo quando ele acaba", disse.
Para o vice-presidente da Abav, é preocupante a decisão das empresas de disputar passageiros por meio de guerra tarifária.
"Existem várias empresas com prejuízo e devendo impostos para o governo. É preocupante saber que mesmo nessa situação elas baixam seus preços", afirmou.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice