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13/05/2004
-
14h42
INAIÊ SANCHEZ
da Folha Online
O barril do cru leve a US$ 50 por um período de três a seis meses significaria um "verdadeiro" choque do petróleo, na opinião do economista sênior do Morgan Stanley, Stephen Roach.
De acordo com ele, para definir o patamar que levaria a uma situação extrema, é preciso analisar não apenas o período de tempo em que as cotações permanecem altas, como também os preços que prevaleceram antes da escalada.
Roach aponta que, há um ano, após o fim da primeira fase da Guerra do Iraque, o barril do cru leve caiu para US$ 25. "Nesse sentido, o atual preço de US$ 40 representa 'apenas' um aumento de 38% da média de US$ 29 que prevaleceu desde o início do ano 2000", diz o economista em relatório. Por esse motivo, considera que o barril em US$ 40 não pode ser considerado um choque.
Ele lembra que, no começo dos anos 70, os preços do óleo quadruplicaram no que ficou conhecido como o "primeiro choque do petróleo". Como resultado, os EUA passaram por uma profunda recessão entre 1973 e 1975.
No "segundo choque", no final dos anos 70, os preços quase triplicaram e causaram a recessão de 1981 a 1982.
Na Guerra do Golfo, a breve alta do barril para US$ 40 foi associada com a leve recessão de 1990-1991. Agora, os preços de volta ao mesmo patamar têm preocupado os mercados de todo o mundo.
Roach observa ainda que o petróleo não está sozinho entre as forças que pesam na economia global. O aumento que virá nas taxas de juros dos EUA e o necessário desaquecimento da China são também outras duas forças que trabalham contra a expansão do crescimento econômico mundial. Além disso, "a rápida escalada dos conflitos geopolíticos vem somar-se ao problema".
Por tudo isso, o influente economista sênior do Morgan Stanley estima que a atual recuperação da economia global possa ser uma das mais curtas da história.
Novo choque do petróleo viria com barril a US$ 50, diz analista
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da Folha Online
O barril do cru leve a US$ 50 por um período de três a seis meses significaria um "verdadeiro" choque do petróleo, na opinião do economista sênior do Morgan Stanley, Stephen Roach.
De acordo com ele, para definir o patamar que levaria a uma situação extrema, é preciso analisar não apenas o período de tempo em que as cotações permanecem altas, como também os preços que prevaleceram antes da escalada.
Roach aponta que, há um ano, após o fim da primeira fase da Guerra do Iraque, o barril do cru leve caiu para US$ 25. "Nesse sentido, o atual preço de US$ 40 representa 'apenas' um aumento de 38% da média de US$ 29 que prevaleceu desde o início do ano 2000", diz o economista em relatório. Por esse motivo, considera que o barril em US$ 40 não pode ser considerado um choque.
Ele lembra que, no começo dos anos 70, os preços do óleo quadruplicaram no que ficou conhecido como o "primeiro choque do petróleo". Como resultado, os EUA passaram por uma profunda recessão entre 1973 e 1975.
No "segundo choque", no final dos anos 70, os preços quase triplicaram e causaram a recessão de 1981 a 1982.
Na Guerra do Golfo, a breve alta do barril para US$ 40 foi associada com a leve recessão de 1990-1991. Agora, os preços de volta ao mesmo patamar têm preocupado os mercados de todo o mundo.
Roach observa ainda que o petróleo não está sozinho entre as forças que pesam na economia global. O aumento que virá nas taxas de juros dos EUA e o necessário desaquecimento da China são também outras duas forças que trabalham contra a expansão do crescimento econômico mundial. Além disso, "a rápida escalada dos conflitos geopolíticos vem somar-se ao problema".
Por tudo isso, o influente economista sênior do Morgan Stanley estima que a atual recuperação da economia global possa ser uma das mais curtas da história.
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