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18/05/2004
-
17h02
da Folha Online
Medidas de controle de capital foram discutidas à exaustão em 1998, em plena época da crise russa, meses após os chamados tigres asiáticos serem lavados pelas saídas de capital especulativo que quebraram suas economias em 1997.
As propostas partiam do princípio de que a abertura dos mercados emergentes ao capital especulativo acabou levando esses países ao colapso. Por isso, a única maneira de solucionar a crise seria limitar o câmbio da moeda desses países a operações de comércio exterior e aos investimentos diretos.
Também era discutida sempre uma espécie de "quarentena", em que obrigatoriamente o chamado capital estrangeiro deveria permanecer num determinado país antes de ser repatriado.
Não havia uma, mas várias propostas de controle da entrada e saída de capitais --todas elas polêmicas e com forte oposição do mercado financeiro internacional e de organismos multilaterais de crédito, como o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Entre as propostas aventadas, poucas entraram realmente em prática. O caso mais significativo foi o da Malásia, que surpreendeu o mundo em outubro de 1998 com sua proposta de controle de capitais.
À época, o país anunciou praticamente o fechamento de sua conta de capital do país, restringindo a possibilidade de conversão de sua moeda, o ringgit, e pondo fim à entrada de dinheiro especulativo na Bolsa de Valores.
A proposta malaia exigia que o investidor em Bolsa ficassem com os papéis por pelo menos um ano antes de vendê-los. Também impedia que a moeda local, o ringgit, fosse trocado fora do país.
Entenda as propostas de controle de capital
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Medidas de controle de capital foram discutidas à exaustão em 1998, em plena época da crise russa, meses após os chamados tigres asiáticos serem lavados pelas saídas de capital especulativo que quebraram suas economias em 1997.
As propostas partiam do princípio de que a abertura dos mercados emergentes ao capital especulativo acabou levando esses países ao colapso. Por isso, a única maneira de solucionar a crise seria limitar o câmbio da moeda desses países a operações de comércio exterior e aos investimentos diretos.
Também era discutida sempre uma espécie de "quarentena", em que obrigatoriamente o chamado capital estrangeiro deveria permanecer num determinado país antes de ser repatriado.
Não havia uma, mas várias propostas de controle da entrada e saída de capitais --todas elas polêmicas e com forte oposição do mercado financeiro internacional e de organismos multilaterais de crédito, como o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Entre as propostas aventadas, poucas entraram realmente em prática. O caso mais significativo foi o da Malásia, que surpreendeu o mundo em outubro de 1998 com sua proposta de controle de capitais.
À época, o país anunciou praticamente o fechamento de sua conta de capital do país, restringindo a possibilidade de conversão de sua moeda, o ringgit, e pondo fim à entrada de dinheiro especulativo na Bolsa de Valores.
A proposta malaia exigia que o investidor em Bolsa ficassem com os papéis por pelo menos um ano antes de vendê-los. Também impedia que a moeda local, o ringgit, fosse trocado fora do país.
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