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26/05/2004
-
19h03
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O risco Brasil, taxa que mede a desconfiança externa no país, subiu 4,20% e somou 718 pontos, refletindo o rebaixamento dos títulos brasileiros pelo banco americano JP Morgan e o risco de derrota do governo no julgamento da cobrança de contribuição previdenciária dos servidores inativos no STF (Supremo Tribunal Federal).
No final da tarde de hoje, o julgamento foi suspenso após dois ministros --inclusive a relatora Ellen Gracie-- votarem contra, considerando a cobrança inconstitucional. Se o STF derrubar a cobrança dos inativos, como se especula em Brasília, os principais indicadores financeiros do país tendem a se deteriorar.
A cobrança dos inativos era considerada a principal mudança prevista na reforma da Previdência e teve o apoio dos credores da dívida externa do país, pois os recursos extras arrecadados pelo governo serviriram, em tese, para reduzir o rombo nas contas da seguridade social.
O risco-país mede as variações dos títulos da dívida e serve para calcular o custo de financiamentos e empréstimos tomados por bancos, empresas e governo no exterior. Quanto maior o risco, maior o juro a ser pago na hora de captar recursos.
Nesta quarta-feira, os principais títulos da dívida externa do país se desvalorizaram. O C-Bond terminou cotado a US$ 0,886 (-0,42%). Em janeiro, chegou a valer mais de US$ 1. O bônus Global 40 caiu 0,27%, negociado a US$ 0,892.
Risco Brasil fecha em alta de 4% com receio de derrota do governo no STF
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da Folha Online
O risco Brasil, taxa que mede a desconfiança externa no país, subiu 4,20% e somou 718 pontos, refletindo o rebaixamento dos títulos brasileiros pelo banco americano JP Morgan e o risco de derrota do governo no julgamento da cobrança de contribuição previdenciária dos servidores inativos no STF (Supremo Tribunal Federal).
No final da tarde de hoje, o julgamento foi suspenso após dois ministros --inclusive a relatora Ellen Gracie-- votarem contra, considerando a cobrança inconstitucional. Se o STF derrubar a cobrança dos inativos, como se especula em Brasília, os principais indicadores financeiros do país tendem a se deteriorar.
A cobrança dos inativos era considerada a principal mudança prevista na reforma da Previdência e teve o apoio dos credores da dívida externa do país, pois os recursos extras arrecadados pelo governo serviriram, em tese, para reduzir o rombo nas contas da seguridade social.
O risco-país mede as variações dos títulos da dívida e serve para calcular o custo de financiamentos e empréstimos tomados por bancos, empresas e governo no exterior. Quanto maior o risco, maior o juro a ser pago na hora de captar recursos.
Nesta quarta-feira, os principais títulos da dívida externa do país se desvalorizaram. O C-Bond terminou cotado a US$ 0,886 (-0,42%). Em janeiro, chegou a valer mais de US$ 1. O bônus Global 40 caiu 0,27%, negociado a US$ 0,892.
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