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27/05/2004
-
14h55
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O novo diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, assumirá o cargo oficialmente em 7 de junho. Rato, ex-ministro das Finanças da Espanha, sucederá Horst Köhler, que foi eleito presidente da Alemanha no último sábado (dia 23).
Rato, 55, foi escolhido no dia 4 deste mês para o cargo de diretor-gerente, o posto de maior prestígio da instituição. O ex-ministro será o primeiro espanhol a ocupar o cargo. Rato terá um mandato de cinco anos no comando do FMI.
"[Rodrigo] Rato começará a trabalhar oficialmente no FMI no dia 7 de junho, data em que assumirá formalmente sua tarefa como diretor-gerente [da instituição] em Washington", disse o porta-voz do fundo Tom Dawson.
Ele deixou o cargo de ministro da Economia da Espanha após a sua legenda, o conservador Partido Popular, ter perdido as eleições para os socialistas em março.
Entre outros motivos, sua indicação ocorreu por causa de seus conhecimentos sobre os países da América Latina. O Brasil e a Argentina são atualmente os dois países que mais devem ao FMI.
Funcionamento
O FMI é uma organização financeira que foi criada em 1944 durante a Conferência Internacional de Bretton Woods, nos EUA, com a finalidade de promover a cooperação entre os países membros em momentos de dificuldades.
Praticamente todos os países industrializados, exceto os socialistas, fazem parte do grupo. Cada nação tem uma cota de representação --que é determinada pelo tamanho da colaboração financeira que dá à organização-- e indica um representante.
O FMI é dirigido por vinte diretores que elegem o diretor-geral. Esse grupo é escolhido pelos cinco países que possuem as maiores cotas: EUA (17,14%), Japão (6,15%), a Alemanha (6%), França (4,96%) e Reino Unido (4,96%).
O mandato do diretor, normalmente, é de cinco anos. No Fundo, há um acordo de cavalheiros para que o diretor-gerente do Fundo seja um europeu; em contrapartida, o presidente do Banco Mundial, que normalmente é americano.
Com agências internacionais
Rodrigo Rato assume comando do FMI no dia 7 de junho
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da Folha Online
O novo diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, assumirá o cargo oficialmente em 7 de junho. Rato, ex-ministro das Finanças da Espanha, sucederá Horst Köhler, que foi eleito presidente da Alemanha no último sábado (dia 23).
Rato, 55, foi escolhido no dia 4 deste mês para o cargo de diretor-gerente, o posto de maior prestígio da instituição. O ex-ministro será o primeiro espanhol a ocupar o cargo. Rato terá um mandato de cinco anos no comando do FMI.
"[Rodrigo] Rato começará a trabalhar oficialmente no FMI no dia 7 de junho, data em que assumirá formalmente sua tarefa como diretor-gerente [da instituição] em Washington", disse o porta-voz do fundo Tom Dawson.
Ele deixou o cargo de ministro da Economia da Espanha após a sua legenda, o conservador Partido Popular, ter perdido as eleições para os socialistas em março.
Entre outros motivos, sua indicação ocorreu por causa de seus conhecimentos sobre os países da América Latina. O Brasil e a Argentina são atualmente os dois países que mais devem ao FMI.
Funcionamento
O FMI é uma organização financeira que foi criada em 1944 durante a Conferência Internacional de Bretton Woods, nos EUA, com a finalidade de promover a cooperação entre os países membros em momentos de dificuldades.
Praticamente todos os países industrializados, exceto os socialistas, fazem parte do grupo. Cada nação tem uma cota de representação --que é determinada pelo tamanho da colaboração financeira que dá à organização-- e indica um representante.
O FMI é dirigido por vinte diretores que elegem o diretor-geral. Esse grupo é escolhido pelos cinco países que possuem as maiores cotas: EUA (17,14%), Japão (6,15%), a Alemanha (6%), França (4,96%) e Reino Unido (4,96%).
O mandato do diretor, normalmente, é de cinco anos. No Fundo, há um acordo de cavalheiros para que o diretor-gerente do Fundo seja um europeu; em contrapartida, o presidente do Banco Mundial, que normalmente é americano.
Com agências internacionais
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