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02/06/2004
-
18h28
da Folha Online
A criação de um redutor fixo de R$ 100 na base de cálculo do Imposto de Renda não aumentará a renda disponível para o consumo. Para a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), a proposta apresentada ontem pelo governo é "inócua e não terá efeitos significativos sobre o nível de renda dos assalariados e o movimento do comércio.
"Consideramos que foi apenas uma medida paliativa, para atenuar as pressões dos setores que reivindicam o reajuste da tabela" disse o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
Em nota oficial, a Fecomercio diz que a proposta representa "uma redução fixa e insignificante no valor do desconto mensal de IR, de R$ 15 para quem está na faixa dos 15% e de R$ 27,50 para os contribuintes tributados em 27,5%".
Varejo
Segundo a Fecomercio, os R$ 500 milhões que o governo deixará de arrecadar com essa medida "terão efeito nulo para o mercado varejista nacional, que movimenta em torno de R$ 315 bilhões por ano".
"Só o décimo terceiro salário, em dezembro, injeta cerca de R$ 40 bilhões no mercado. Portanto, os R$ 500 milhões representam apenas cerca de 1,3% desse valor, além de que serão diluídos ao longo de seis meses", diz a nota.
A Fecomercio informa que acompanhará o projeto que deve alterar a tabela de IR em 2005, com a criação de novas alíquotas. "Vamos acompanhar atentamente esse processo, pois poderá aumentar ainda mais a carga tributária para as faixas salariais menores", disse o presidente da Fecomercio.
Redutor de IR não injetará recursos na economia
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A criação de um redutor fixo de R$ 100 na base de cálculo do Imposto de Renda não aumentará a renda disponível para o consumo. Para a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), a proposta apresentada ontem pelo governo é "inócua e não terá efeitos significativos sobre o nível de renda dos assalariados e o movimento do comércio.
"Consideramos que foi apenas uma medida paliativa, para atenuar as pressões dos setores que reivindicam o reajuste da tabela" disse o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
Em nota oficial, a Fecomercio diz que a proposta representa "uma redução fixa e insignificante no valor do desconto mensal de IR, de R$ 15 para quem está na faixa dos 15% e de R$ 27,50 para os contribuintes tributados em 27,5%".
Varejo
Segundo a Fecomercio, os R$ 500 milhões que o governo deixará de arrecadar com essa medida "terão efeito nulo para o mercado varejista nacional, que movimenta em torno de R$ 315 bilhões por ano".
"Só o décimo terceiro salário, em dezembro, injeta cerca de R$ 40 bilhões no mercado. Portanto, os R$ 500 milhões representam apenas cerca de 1,3% desse valor, além de que serão diluídos ao longo de seis meses", diz a nota.
A Fecomercio informa que acompanhará o projeto que deve alterar a tabela de IR em 2005, com a criação de novas alíquotas. "Vamos acompanhar atentamente esse processo, pois poderá aumentar ainda mais a carga tributária para as faixas salariais menores", disse o presidente da Fecomercio.
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