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05/06/2004
-
04h48
da Folha de S.Paulo
Acatando sugestão da Venezuela, os países-membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estudam mudar a banda de preços que baliza as decisões de produção do cartel.
Hoje, ela tem um piso de US$ 22 e um teto de US$ 28. "A era do petróleo barato acabou", disse o ministro de Energia e Minas da Venezuela, Rafael Ramírez, acrescentando que US$ 28 deveria ser hoje o preço mínimo do barril.
Em reunião ontem, o Comitê de Previsões de Longo Prazo da Opep iniciou análise para determinar o novo preço, mas não deve haver resultado até setembro.
Enquanto isso, ontem, o mercado seguiu mais calmo após a decisão da Opep de elevar sua produção a partir do próximo mês.
Depois de ter batido seu recorde histórico --nominal-- no início da semana, a cotação do barril do petróleo encerrou os negócios de ontem em Nova York em US$ 38,49, com baixa de 9% em relação aos US$ 42,33 de terça-feira.
O óleo tipo Brent, negociado em Londres, fechou o dia cotado a US$ 35,67, o menor valor do mês.
Os ministros da Opep, reunidos em Beirute, no Líbano, alertaram para o fato de que a geopolítica é o fator crucial para reduzir os preços da commodity, e não simplesmente a produção.
Atentados têm influído nas cotações --na terça, quando o recorde foi batido, houve um ataque no Iraque. E um comunicado divulgado ontem pela internet atribuído à Al Qaeda dizia que "a alta dos preços do petróleo beneficia os povos muçulmanos".
Venezuela propõe que Opep eleve banda de preços para o petróleo
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Acatando sugestão da Venezuela, os países-membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estudam mudar a banda de preços que baliza as decisões de produção do cartel.
Hoje, ela tem um piso de US$ 22 e um teto de US$ 28. "A era do petróleo barato acabou", disse o ministro de Energia e Minas da Venezuela, Rafael Ramírez, acrescentando que US$ 28 deveria ser hoje o preço mínimo do barril.
Em reunião ontem, o Comitê de Previsões de Longo Prazo da Opep iniciou análise para determinar o novo preço, mas não deve haver resultado até setembro.
Enquanto isso, ontem, o mercado seguiu mais calmo após a decisão da Opep de elevar sua produção a partir do próximo mês.
Depois de ter batido seu recorde histórico --nominal-- no início da semana, a cotação do barril do petróleo encerrou os negócios de ontem em Nova York em US$ 38,49, com baixa de 9% em relação aos US$ 42,33 de terça-feira.
O óleo tipo Brent, negociado em Londres, fechou o dia cotado a US$ 35,67, o menor valor do mês.
Os ministros da Opep, reunidos em Beirute, no Líbano, alertaram para o fato de que a geopolítica é o fator crucial para reduzir os preços da commodity, e não simplesmente a produção.
Atentados têm influído nas cotações --na terça, quando o recorde foi batido, houve um ataque no Iraque. E um comunicado divulgado ontem pela internet atribuído à Al Qaeda dizia que "a alta dos preços do petróleo beneficia os povos muçulmanos".
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