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08/06/2004
-
07h45
da Folha de S.Paulo
O FMI (Fundo Monetário Internacional) está preocupado com a reação dos bancos centrais ante a recente alta do petróleo e pediu que eles não reajam de forma precipitada. Não obstante, o organismo deve revisar para cima sua projeção de crescimento para o mundo em 2004, disse o economista-chefe do Fundo, Raghuram Rajan, em entrevista à edição alemã do jornal "Financial Times".
"Os bancos centrais devem ignorar os efeitos diretos [da alta do petróleo] e reagir apenas se houver conseqüências em um segundo momento. Até agora, esses efeitos não parecem ter ocorrido", disse Rajan sobre uma possível decisão de alta dos juros pelos bancos.
Na opinião do indiano, a economia mundial pode suportar o aumento da cotação da commodity, que subiu em Nova York cerca de 20% neste ano. "Não existe motivo para atuar de maneira precipitada", disse Rajan, para quem a forte recuperação da economia compensa os efeitos negativos da alta.
Ele elogiou a decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), da semana passada, de elevar sua produção, mas alertou sobre as expectativas do mercado.
"A Opep faz o que pode. Os preços elevados refletem, em parte, os temores em relação a uma queda da produção. Mas tais temores são só parcialmente reduzidos com o aumento da extração do petróleo."
Sem especificar valores, ele disse acreditar na revisão da projeção para o crescimento mundial. "A recuperação nos EUA é sólida, e o Japão parece estar crescendo mais rapidamente do que o esperado." A previsão vigente é a de expansão de 4,6% neste ano.
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FMI alerta sobre reação exagerada à alta do petróleo
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O FMI (Fundo Monetário Internacional) está preocupado com a reação dos bancos centrais ante a recente alta do petróleo e pediu que eles não reajam de forma precipitada. Não obstante, o organismo deve revisar para cima sua projeção de crescimento para o mundo em 2004, disse o economista-chefe do Fundo, Raghuram Rajan, em entrevista à edição alemã do jornal "Financial Times".
"Os bancos centrais devem ignorar os efeitos diretos [da alta do petróleo] e reagir apenas se houver conseqüências em um segundo momento. Até agora, esses efeitos não parecem ter ocorrido", disse Rajan sobre uma possível decisão de alta dos juros pelos bancos.
Na opinião do indiano, a economia mundial pode suportar o aumento da cotação da commodity, que subiu em Nova York cerca de 20% neste ano. "Não existe motivo para atuar de maneira precipitada", disse Rajan, para quem a forte recuperação da economia compensa os efeitos negativos da alta.
Ele elogiou a decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), da semana passada, de elevar sua produção, mas alertou sobre as expectativas do mercado.
"A Opep faz o que pode. Os preços elevados refletem, em parte, os temores em relação a uma queda da produção. Mas tais temores são só parcialmente reduzidos com o aumento da extração do petróleo."
Sem especificar valores, ele disse acreditar na revisão da projeção para o crescimento mundial. "A recuperação nos EUA é sólida, e o Japão parece estar crescendo mais rapidamente do que o esperado." A previsão vigente é a de expansão de 4,6% neste ano.
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