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08/06/2004 - 09h38

Preço do petróleo sobe com ataque no Iraque e possível greve na Nigéria

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

Os preços do petróleo subiam nesta terça-feira, após notícias de que ataques contra oleodutos do Iraque para a Turquia voltaram a paralisar o fluxo de petróleo, interrompendo as vendas do produto na região pelas próximas semanas, segundo uma fonte da companhia estatal iraquiana de petróleo SOMO, ouvida pela agência de notícias Reuters.

Na Nigéria, sindicatos reúnem-se hoje com o governo do país para discutir uma greve geral em protesto aos recentes aumentos dos preços da gasolina. Os sindicatos prometem uma greve prolongada se o governo não intervir para reduzir os preços e disseram que irão prejudicar as exportações de petróleo do país, que membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

O barril do tipo "sweet light crude" para entrega em julho, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava em alta de 0,85%, cotado a US$ 38,99 no pregão eletrônico, depois de atingir os US$ 39,14. O barril do tipo Brent para entrega em julho, referência no International Petroleum Exchange, em Londres, estava cotado a US$ 36,50.

Aumento de produção

A produção da Opep aumentou em maio, depois que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos aumentaram sua produção para tentar conter os altos preços do produto. Os 10 membros da Opep que obedecem a política de cotas da organização produziram 26,28 milhões de barris por dia em maio, uma alta de 530 mil barris em relação a abril, segundo a agência de notícias Reuters.

A Arábia Saudita aumentou sua produção em 320 mil barris por dia em maio, chegando a um total de 8,65 milhões. Tanto a Arábia Saudita como os Emirados Arábes Unidos já haviam aumentado suas cotas de produção antes do acordo da organização, na semana passada (dia 3), que elevou o teto de de produção em 2 milhões de barris por dia, para 25,5 milhões. Em agosto, o cartel poderá elevar a produção em mais 500 mil barris.

Com agências internacionais

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