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14/06/2004
-
18h45
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, minimizou hoje os dados divulgados ontem na 11ª Unctad (órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial) sobre o fluxo dos investimentos diretos estrangeiros no país.
De acordo com o estudo, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos na América Latina caiu pelo quarto ano consecutivo, recuando de US$ 109 bilhões em 1999 para US$ 49 bilhões no ano passado.
"As condições [econômicas destes períodos] são muito diferentes. Nos últimos anos temos tido uma mudança positiva do investimento externo no Brasil", disse Levy, que participou hoje de um painel na Unctad sobre concorrência econômica.
Segundo ele, os novos investimentos que estão chegando ao Brasil têm "ênfase no setor de bens que geram recursos externos e ajudam na exportação". "É um modelo positivo. O governo vem trabalhado para garantir atração equilibrada de investimento."
Poupança
Em vez de se preocupar com a queda dos investimentos estrangeiros, Levy disse que o grande desafio do governo é canalizar a poupança doméstica para o financiamento de projetos de infra-estrutura e saneamento básico.
"O investimento é bom e é bem vindo. O governo tem um desafio de saber canalizar a poupança doméstica. Sou defensor do desenvolvimento de instrumentos legais para a poupança ser utilizada em investimentos em infra-estrutura, saneamento."
Segundo ele, o governo já deu alguns passos nesse sentido, como o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei que incentive os bancos privados a direcionarem recursos para o financiamento habitacional. Esse projeto regulamenta, entre outras coisas, o chamado patrimônio de afetação.
"Queremos fazer o investimento aumentar e mudar a feição do investimento. O governo será importante na parte regulatória."
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre investimentos estrangeiros
Levy minimiza queda no investimento e diz que poupança interna é desafio
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da Folha Online
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, minimizou hoje os dados divulgados ontem na 11ª Unctad (órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial) sobre o fluxo dos investimentos diretos estrangeiros no país.
De acordo com o estudo, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos na América Latina caiu pelo quarto ano consecutivo, recuando de US$ 109 bilhões em 1999 para US$ 49 bilhões no ano passado.
"As condições [econômicas destes períodos] são muito diferentes. Nos últimos anos temos tido uma mudança positiva do investimento externo no Brasil", disse Levy, que participou hoje de um painel na Unctad sobre concorrência econômica.
Segundo ele, os novos investimentos que estão chegando ao Brasil têm "ênfase no setor de bens que geram recursos externos e ajudam na exportação". "É um modelo positivo. O governo vem trabalhado para garantir atração equilibrada de investimento."
Poupança
Em vez de se preocupar com a queda dos investimentos estrangeiros, Levy disse que o grande desafio do governo é canalizar a poupança doméstica para o financiamento de projetos de infra-estrutura e saneamento básico.
"O investimento é bom e é bem vindo. O governo tem um desafio de saber canalizar a poupança doméstica. Sou defensor do desenvolvimento de instrumentos legais para a poupança ser utilizada em investimentos em infra-estrutura, saneamento."
Segundo ele, o governo já deu alguns passos nesse sentido, como o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei que incentive os bancos privados a direcionarem recursos para o financiamento habitacional. Esse projeto regulamenta, entre outras coisas, o chamado patrimônio de afetação.
"Queremos fazer o investimento aumentar e mudar a feição do investimento. O governo será importante na parte regulatória."
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