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15/06/2004
-
16h26
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, classificou hoje como um "acidente de percurso" o caso da rejeição da China à soja brasileira.
Segundo ele, o caso envolvendo a soja brasileira deve ser entendida como "uma situação momentânea e ocasional que precisa ser melhor esclarecida".
"Nos colocamos à disposição para dar apoio, inclusive com o envio de técnicos do ministério para a China. Temos tido contatos freqüentes com as autoridades de lá, inclusive com o ministério da quarentena, que é responsável por esse evento", disse ele hoje durante a 11ª Unctad (Conferências das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).
Segundo ele, esse caso não deve ser entendido como "permanente". "Não acredito que essa proibição seja permanente. Devemos olhar isso como acidente de percurso."
O vice-ministro do Comércio da China, Yi Xiozhum, disse hoje que a preocupação de seu país com a soja brasileira pode ser explicada pelo seu uso, já que é "para alimentação humana".
No entanto, Furlan afirmou que a soja "brasileira vai para países tão exigentes quanto a China. "E não temos tido problemas [com outros países]. Enfatizamos que nossa delegacia poderia ser recebida imediatamente. Se possível quando chegar lá, na quinta-feira."
Entre as soluções propostas pelo Brasil para o desembarque da soja na China está a criação de um grupo encarregado de fiscalizar previamente o produto. "Propusemos uma parceria para inspeção prévia no desembarque, onde a certificação sairia já junto com o navio em vez de ficar dependendo do desembarque."
Embargo
A China acusa produtores e exportadores brasileiros de misturarem sementes contaminadas com fungicida e por isso tem recusado carregamentos oriundos do Brasil.
Ontem, a China divulgou uma lista com os nomes de mais 15 empresas brasileiras que terão seus produtos vetados no país.
Ao todo, segundo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, já são 23 as exportadoras brasileiras prejudicadas medida chinesa.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre o veto chinês à soja brasileira
Furlan chama de "acidente de percurso" barreira da China à soja brasileira
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da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, classificou hoje como um "acidente de percurso" o caso da rejeição da China à soja brasileira.
Segundo ele, o caso envolvendo a soja brasileira deve ser entendida como "uma situação momentânea e ocasional que precisa ser melhor esclarecida".
"Nos colocamos à disposição para dar apoio, inclusive com o envio de técnicos do ministério para a China. Temos tido contatos freqüentes com as autoridades de lá, inclusive com o ministério da quarentena, que é responsável por esse evento", disse ele hoje durante a 11ª Unctad (Conferências das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).
Segundo ele, esse caso não deve ser entendido como "permanente". "Não acredito que essa proibição seja permanente. Devemos olhar isso como acidente de percurso."
O vice-ministro do Comércio da China, Yi Xiozhum, disse hoje que a preocupação de seu país com a soja brasileira pode ser explicada pelo seu uso, já que é "para alimentação humana".
No entanto, Furlan afirmou que a soja "brasileira vai para países tão exigentes quanto a China. "E não temos tido problemas [com outros países]. Enfatizamos que nossa delegacia poderia ser recebida imediatamente. Se possível quando chegar lá, na quinta-feira."
Entre as soluções propostas pelo Brasil para o desembarque da soja na China está a criação de um grupo encarregado de fiscalizar previamente o produto. "Propusemos uma parceria para inspeção prévia no desembarque, onde a certificação sairia já junto com o navio em vez de ficar dependendo do desembarque."
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A China acusa produtores e exportadores brasileiros de misturarem sementes contaminadas com fungicida e por isso tem recusado carregamentos oriundos do Brasil.
Ontem, a China divulgou uma lista com os nomes de mais 15 empresas brasileiras que terão seus produtos vetados no país.
Ao todo, segundo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, já são 23 as exportadoras brasileiras prejudicadas medida chinesa.
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