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21/06/2004 - 10h02

Bovespa começa pregão em alta em dia de vencimento de opções

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

O principal índice da Bovespa começou o pregão desta segunda-feira em alta de 0,22%, aos 20.379 pontos. Hoje é dia de vencimento dos contratos de opções sobre as ações. Com isso, o volume financeiro deve superar a média diária do ano (R$ 1,1 bilhão), inflado principalmente pelo exercício das opções de compra da ação preferencial de Telemar a R$ 32 e R$ 34.

A expectativa com a votação da medida provisória que fixa o salário mínimo na Câmara, marcada para amanhã, também deve guiar os negócios. Em Wall Street, sem indicadores importantes na agenda desta segunda-feira, o mercado futuro não aponta uma tendência definida para a abertura do pregão.

Nesta semana, a Bovespa deve receber duas novas empresas: a Gol Linhas Aéreas, que começa a ser listada em Nova York no dia 24 e na Bolsa paulista na sexta-feira, e a ALL (América Latina Logística), que estréia na quinta-feira.

No noticiário corporativo, os investidores aguardam novidades sobre o interesse da Companhia Vale do Rio Doce na Noranda, maior mineradora do Canadá. Na quarta-feira passada, o jornal "Valor Econômico" publicou que o conselho da Noranda vai se reunir nesta terça-feira (22) para avaliar a operação de venda das ações.

A semana passada foi a quarta consecutiva de ganhos na Bovespa, firmando um movimento de recuperação dos preços após as turbulências em maio e abril, quando a previsão de alta dos juros nos EUA, a subida do petróleo e derrotas políticas do governo Lula derrubaram as ações.

Mas há um risco na recuperação da Bovespa. Além das preocupações com a agenda política do governo Lula no Congresso e com os rumos da inflação, começou um movimento --ainda tímido-- de retirada de recursos de investidores estrangeiros da Bolsa paulista. Nos primeiros 16 dias deste mês, eles sacaram R$ 422 milhões. Ou seja, as vendas (R$ 3,5 bilhões) superaram as compras (R$ 3,1 bilhões) de ações no período.

O dólar cai 0,22%, vendido a R$ 3,133. O risco Brasil, que mede a desconfiança externa no país, recua 0,75%, aos 650 pontos. Na sexta-feira passada, o FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou a sétima revisão de seu acordo de US$ 40 bilhões com o Brasil. Com isso, o Brasil pode sacar imediatamente US$ 1,3 bilhão. Segundo o Fundo, o Brasil comunicou que não vai sacar essa parcela.
 

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