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22/06/2004 - 20h14

Vale defende aumento dos negócios com cobre e níquel

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JANAINA LAGE
da Folha Online

O diretor executivo de finanças e relações com investidores da Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, defendeu hoje a expansão dos negócios da empresa nos segmentos de cobre e ferro. Na semana passada, rumores de que a Vale estivesse negociando a aquisição da siderúrgica canadense Noranda derrubaram os papéis da empresa. Cobre e níquel são os principais nichos de atuação da empresa canadense.

A Vale inaugura no próximo dia 2, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto Sossego, em Carajás (Pará). De acordo com a Vale, a capacidade de produção da usina será de 455.000 toneladas de concentrado de cobre.

Depois de divulgar um comunicado oficial, a Vale se recusa a fornecer maiores informações sobre a possível negociação. No entanto, o diretor rebateu as críticas quanto ao aumento da participação da empresa no setor de minérios não-ferrosos. Analistas têm afirmado que a Vale poderia ser prejudicada pela forte volatilidade do preço destas commodities.

Segundo o diretor, a ampliação destes negócios vai trazer lucros para o investidor. "O cobre é realmente mais volátil. No entanto, fizemos diversas simulações e verificamos que mesmo no cenário mais negativo, o aumento vai agregar valor aos acionistas", diz.

Para Barbosa, metade da demanda do mercado interno por cobre passará a ser produzida no país. "Vamos reduzir o impacto negativo na balança comercial", afirma.

A empresa tem o objetivo de aumentar a venda de outros produtos para a China, além do minério de ferro e de pelotas. Barbosa afirma que o país ainda está apenas começando a importar níquel.

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