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25/06/2004 - 15h04

Farmacêuticas e dados econômicos prejudicam Bolsas européias

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As ações do setor farmacêutico e os dados sobre as economias alemã e americana divulgados nesta sexta-feira prejudicaram as Bolsas européias hoje.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,2%, com 4.494 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,36%, com 3.742 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,16%, com 4.013 pontos. O índice MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 0,19%, com 21.148 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,52%, com 8.120 pontos.

O setor farmacêutico pesou hoje nas Bolsas européias. As ações do laboratório AstraZeneca caíram 2,3% depois que um grupo americano de defesa do consumidor pediu a retirada do mercado do remédio para redução do colesterol Crestor, produzido pelo laboratório, alegando que ele causa danos aos rins.

O banco de investimento Smith Barney rebaixou de "buy" (compra) para "hold" (manter em carteira) a classificação do laboratório GlaxoSmithKline, o que fez os papéis da empresa caírem 1,8%.

Dados econômicos

Os investidores tiveram hoje mais dados sobre a economia americana hoje, às vésperas da reunião de política econômica do Federal Reserve (Fed, o BC americano) na próxima semana que poderá elevar os juros nos EUA.

O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA apresentou um crescimento anualizado de 3,9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Comércio dos EUA.

Essa foi a revisão final do crescimento da economia entre janeiro e março deste ano. Em maio, o dado preliminar indicava um crescimento de 4,4% nos primeiros três meses do ano. O deflator --usado para o cálculo do PIB-- subiu a uma taxa anualizada de 2,9% no primeiro trimestre deste ano, segundo a revisão final divulgada hoje.

Foi o crescimento com ritmo mais lento desde o segundo trimestre do ano passado, quando subiu 3,1%. A expectativa dos economistas era de que o PIB se mantivesse no patamar atingido na revisão anterior.

O índice Ifo, do Instituto de Pesquisa Econômica e que mede a confiança na conjuntura econômica na Alemanha, caiu para 94,6 pontos em junho, depois de registrar 96 pontos em maio. O resultado é mais um sinal desapontador sobre o desempenho da maior economia da Europa.

O índice de confiança do consumidor, apurado pela Universidade de Michigan, no entanto, atingiu 95,6 pontos em junho. O dado preliminar havia indicado 95,2 pontos. A expectativa dos economistas era de 95 pontos neste mês. Em maio, o índice havia atingido 90,2 pontos.

Os dados sobre consumo nos EUA são acompanhados com atenção pelo mercado financeiro, já que o consumo é responsável por cerca de dois terços de toda a atividade econômica nos EUA.

Com agências internacionais
 

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