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02/07/2004
-
10h18
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A economia dos EUA criou 112 mil empregos em junho, de acordo com dados divulgados hoje pelo Departamento o Trabalho. A taxa de desemprego nos EUA, no entanto, se manteve estável em junho, permanecendo em 5,6%, o que corresponde a 8,2 milhões de pessoas.
O número de novos empregos --que, na metodologia americana, exclui as vagas criadas pelo setor agrícola-- ficou abaixo da metade do que esperavam os economistas: 250 mil postos de trabalho.
Em maio, o número de empregos gerados nos EUA também havia sido superior ao dobro (235 mil, após revisão) do resultado deste mês. Foi o resultado mais fraco desde fevereiro deste ano, quando foram geradas apenas 21 mil vagas. Foi, no entanto, o décimo mês seguido de aumento no número de vagas.
A taxa de desemprego, por sua vez, manteve-se estável em 5,6%, mesmo patamar verificado desde dezembro do ano passado, o que corresponde a 8,2 milhões de pessoas. O dado ficou em linha com as expectativas do mercado.
A taxa de desemprego vem se mantendo no patamar de 5,6% nos últimos 12 meses, com exceção de março deste ano, quando registrou alta de 5,7% Economistas dizem que esperam um declínio gradual na taxa de desemprego ao alongo do ano, mas que o crescimento do emprego tem primeiro que dar conta das pessoas que estão voltando a procurar emprego.
Eleições
Economia e emprego são dois dos principais assuntos na campanha eleitoral para a presidência dos EUA neste ano. O presidente George W. Bush, virtual candidato republicano à reeleição, vem contando com o crescimento do número de postos de trabalho para impulsionar sua campanha.
O número de empregos temporários cresceu em 306 mil desde abril do ano passado, o que deu mais argumentos aos críticos da administração Bush, que dizem que as novas vagas surgem que têm salários menores.
Fed
Os sinais de crescimento no mercado de trabalho americano e os recentes dados sobre alta da inflação nos EUA levaram o Federal Reserve (Fed, o BC americano) a aumentar sua taxa de juros pela primeira vez em quatro anos, em 0,25 ponto percentual, na quarta-feira (30).
"A evidência acumulada no período entre as reuniões indica que a produção continua a se expandir em um ritmo sólido e que as condições do mercado de trabalho melhoraram", disse o Fed em seu comunicado após sua reunião.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o mercado de trabalho nos EUA
Criação de empregos em junho nos EUA fica abaixo do esperado
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da Folha Online
A economia dos EUA criou 112 mil empregos em junho, de acordo com dados divulgados hoje pelo Departamento o Trabalho. A taxa de desemprego nos EUA, no entanto, se manteve estável em junho, permanecendo em 5,6%, o que corresponde a 8,2 milhões de pessoas.
O número de novos empregos --que, na metodologia americana, exclui as vagas criadas pelo setor agrícola-- ficou abaixo da metade do que esperavam os economistas: 250 mil postos de trabalho.
Em maio, o número de empregos gerados nos EUA também havia sido superior ao dobro (235 mil, após revisão) do resultado deste mês. Foi o resultado mais fraco desde fevereiro deste ano, quando foram geradas apenas 21 mil vagas. Foi, no entanto, o décimo mês seguido de aumento no número de vagas.
A taxa de desemprego, por sua vez, manteve-se estável em 5,6%, mesmo patamar verificado desde dezembro do ano passado, o que corresponde a 8,2 milhões de pessoas. O dado ficou em linha com as expectativas do mercado.
A taxa de desemprego vem se mantendo no patamar de 5,6% nos últimos 12 meses, com exceção de março deste ano, quando registrou alta de 5,7% Economistas dizem que esperam um declínio gradual na taxa de desemprego ao alongo do ano, mas que o crescimento do emprego tem primeiro que dar conta das pessoas que estão voltando a procurar emprego.
Eleições
Economia e emprego são dois dos principais assuntos na campanha eleitoral para a presidência dos EUA neste ano. O presidente George W. Bush, virtual candidato republicano à reeleição, vem contando com o crescimento do número de postos de trabalho para impulsionar sua campanha.
O número de empregos temporários cresceu em 306 mil desde abril do ano passado, o que deu mais argumentos aos críticos da administração Bush, que dizem que as novas vagas surgem que têm salários menores.
Fed
Os sinais de crescimento no mercado de trabalho americano e os recentes dados sobre alta da inflação nos EUA levaram o Federal Reserve (Fed, o BC americano) a aumentar sua taxa de juros pela primeira vez em quatro anos, em 0,25 ponto percentual, na quarta-feira (30).
"A evidência acumulada no período entre as reuniões indica que a produção continua a se expandir em um ritmo sólido e que as condições do mercado de trabalho melhoraram", disse o Fed em seu comunicado após sua reunião.
Com agências internacionais
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