Publicidade
Publicidade
05/07/2004
-
20h44
da Folha de S.Paulo
O governo da Argentina anunciou hoje que vai colocar em prática um sistema de licenças para a importação de máquinas de lavar e refrigeradores brasileiros.
Segundo o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, a medida foi tomada após negociações frustradas entre os fabricantes de eletrodomésticos dos dois países.
A partir de agora, e até que os representantes do setor privado dois lados cheguem a um acordo, os exportadores brasileiros terão que solicitar permissão para a Secretaria de Indústria da Argentina.
O órgão argentino irá conceder os documentos que autorizam a entrada dos produtos oriundos do Brasil conforme o ritmo das importações argentinas. No período em que vigorar o novo sistema, a tarifa de importação para televisores originários do Brasil, por exemplo, subirá de zero para 21%.
Com esse pacote de medidas, o governo argentino espera frear a "invasão" de eletrodomésticos brasileiros no mercado da Argentina. De acordo com o ministro da Indústria, Alberto Dumont, 62% dos refrigeradores vendidos no país são de origem brasileira. No caso das máquinas de lavar, o percentual é de 51%.
Na interpretação do governo argentino, essa predominância dos produtos brasileiros têm prejudicado a indústria local. O ministro Lavagna declarou que: "o governo do Brasil está consciente dos danos para a indústria argentina".
"Quando um país está numa situação de expansão de demanda e o outro está numa situação de contração da demanda interna, há que se lançar mão de instrumentos para evitar que aquele que está numa fase conjuntural de queda do consumo [interno] pressione as suas exportações sobre um mercado que está em crescimento", disse.
De acordo com as autoridades de comércio argentinas, os fabricantes locais têm condições de abastecer o mercado interno.
Ainda segundo o governo argentino, a expectativa é que o Brasil e a Argentina consigam costurar um acordo no setor de eletrodomésticos como o que foi obtido no setor têxtil. Nesse segmento, desenhou-se um sistema que fazia uma combinação de cotas de exportação e preços.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre a importação de geladeiras no Mercosul
Argentina dificulta importação de máquinas e geladeiras do Brasil
Publicidade
O governo da Argentina anunciou hoje que vai colocar em prática um sistema de licenças para a importação de máquinas de lavar e refrigeradores brasileiros.
Segundo o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, a medida foi tomada após negociações frustradas entre os fabricantes de eletrodomésticos dos dois países.
A partir de agora, e até que os representantes do setor privado dois lados cheguem a um acordo, os exportadores brasileiros terão que solicitar permissão para a Secretaria de Indústria da Argentina.
O órgão argentino irá conceder os documentos que autorizam a entrada dos produtos oriundos do Brasil conforme o ritmo das importações argentinas. No período em que vigorar o novo sistema, a tarifa de importação para televisores originários do Brasil, por exemplo, subirá de zero para 21%.
Com esse pacote de medidas, o governo argentino espera frear a "invasão" de eletrodomésticos brasileiros no mercado da Argentina. De acordo com o ministro da Indústria, Alberto Dumont, 62% dos refrigeradores vendidos no país são de origem brasileira. No caso das máquinas de lavar, o percentual é de 51%.
Na interpretação do governo argentino, essa predominância dos produtos brasileiros têm prejudicado a indústria local. O ministro Lavagna declarou que: "o governo do Brasil está consciente dos danos para a indústria argentina".
"Quando um país está numa situação de expansão de demanda e o outro está numa situação de contração da demanda interna, há que se lançar mão de instrumentos para evitar que aquele que está numa fase conjuntural de queda do consumo [interno] pressione as suas exportações sobre um mercado que está em crescimento", disse.
De acordo com as autoridades de comércio argentinas, os fabricantes locais têm condições de abastecer o mercado interno.
Ainda segundo o governo argentino, a expectativa é que o Brasil e a Argentina consigam costurar um acordo no setor de eletrodomésticos como o que foi obtido no setor têxtil. Nesse segmento, desenhou-se um sistema que fazia uma combinação de cotas de exportação e preços.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice