Publicidade
Publicidade
06/07/2004
-
21h21
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A AmBev, dona das marcas Skol, Brahma e Antarctica, terá de rever seu plano de fabricar e vender cerveja no Peru. A empresa sofreu uma derrota no julgamento de um processo pela agência peruana de defesa do consumidor (Indecopi).
Esse órgão governamental anulou uma decisão favorável à AmBev tomada pelo tribunal em março passado. Foi uma vitória da colombiana Backus, que possui quase um monopólio da venda de cerveja no Peru.
A batalha entre as duas começou oficialmente em janeiro, quando a AmBev acusa a Backus de ferir regras da livre concorrência ao impedir sua entrada no sindicato do setor e de envasar seu produto em garrafas de 620 ml, bastante comuns no Peru.
Por sua vez, a Backus alega que a AmBev não possui o direito de propriedade sobre o vasilhame e as marcas que identificam o produto e o comitê de fabricantes. No Peru, é adotado o sistema de troca da garrafa de cerveja vazia por uma cheia pelo consumidor --controlado pela Backus.
Em março, a AmBev havia conseguido uma medida cautelar que impedia a Backus de barrar a entrada da empresa brasileira como membro do sindicato da indústria peruana de cervejas e de usar as garrafas de 620 ml. Mas, essa decisão temporária foi derrubada ontem pelo Indecopi.
O objetivo da AmBev era investir US$ 45 milhões na construção de uma fábrica e conquistar 6% do mercado peruano de cervejas em três anos. Mas o cronograma já sofreu atrasos devido aos obstáculos legais e manobras da concorrente.
Em 2003, a empresa deu o primeiro passo nesse projeto ao comprar a peruana Embotelladora Rivera, dona de rede de distribuição de bebidas.
Procurada pela reportagem, a AmBev informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem ainda como comentar o assunto.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a AmBev
AmBev sofre derrota no Peru e atrasa plano de construção de fábrica
Publicidade
da Folha Online
A AmBev, dona das marcas Skol, Brahma e Antarctica, terá de rever seu plano de fabricar e vender cerveja no Peru. A empresa sofreu uma derrota no julgamento de um processo pela agência peruana de defesa do consumidor (Indecopi).
Esse órgão governamental anulou uma decisão favorável à AmBev tomada pelo tribunal em março passado. Foi uma vitória da colombiana Backus, que possui quase um monopólio da venda de cerveja no Peru.
A batalha entre as duas começou oficialmente em janeiro, quando a AmBev acusa a Backus de ferir regras da livre concorrência ao impedir sua entrada no sindicato do setor e de envasar seu produto em garrafas de 620 ml, bastante comuns no Peru.
Por sua vez, a Backus alega que a AmBev não possui o direito de propriedade sobre o vasilhame e as marcas que identificam o produto e o comitê de fabricantes. No Peru, é adotado o sistema de troca da garrafa de cerveja vazia por uma cheia pelo consumidor --controlado pela Backus.
Em março, a AmBev havia conseguido uma medida cautelar que impedia a Backus de barrar a entrada da empresa brasileira como membro do sindicato da indústria peruana de cervejas e de usar as garrafas de 620 ml. Mas, essa decisão temporária foi derrubada ontem pelo Indecopi.
O objetivo da AmBev era investir US$ 45 milhões na construção de uma fábrica e conquistar 6% do mercado peruano de cervejas em três anos. Mas o cronograma já sofreu atrasos devido aos obstáculos legais e manobras da concorrente.
Em 2003, a empresa deu o primeiro passo nesse projeto ao comprar a peruana Embotelladora Rivera, dona de rede de distribuição de bebidas.
Procurada pela reportagem, a AmBev informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem ainda como comentar o assunto.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice